Entre as candidatas mulheres, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, foi a deputada federal mais votada no estado do Paraná, com 261.242 (4,26% dos votos válidos). A candidata ficou atrás apenas de Deltan Dallagnol (Podemos), que foi o deputado federal eleito mais votado no estado, com 344.917 votos (5,63% dos válidos).

Gleisi obteve sucesso ao conciliar a própria candidatura com a coordenação da campanha de Lula e, ainda, a Presidência do PT. Durante a campanha, ela afirmou que seu objetivo primordial era se eleger deputada federal novamente, mas não negou que aceitaria um novo convite para ser ministra, diante da eventual eleição de Lula.

Perfil

A parlamentar possui um extenso currículo político. Em 2006, concorreu pela primeira vez ao Senado e, dois anos mais tarde, tentou a Prefeitura de Curitiba. Foi eleita senadora em 2010. Em 2014, foi candidata ao governo do Paraná e, em 2018, foi eleita deputada federal.

Gleisi foi ministra-chefe da Casa Civil no primeiro mandato do governo Dilma, entre junho de 2011 e fevereiro de 2014. No primeiro mandato de Lula, foi diretora financeira da Itaipu Binacional. Antes disso, entre 2001 e 2003, foi secretária municipal de Gestão Pública em Londrina. Entre 1999 e 2000, ocupou a pasta da Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul.

A advogada curitibana, de 57 anos, foi casada, de 1998 a 2019, com Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações do governo Dilma e do Planejamento no governo Lula.