Um grupo com aproximadamente 400 empresários de Ponta Grossa divulgou nesta sexta-feira, 19, um manifesto coletivo pedindo a reabertura do comércio no município. O lockdown foi determinado na última terça-feira (16) pela prefeita Elizabeth Schmidt e começou a valer ontem (18) e segue até o próximo dia 29.
De acordo com o documento, o grupo afirma que não é político ou partidário, e pede a reabertura do comércio sem restrição de dias e horários. Além disso, o grupo afirma que entende a situação atual do sistema de saúde. “Todos nós sabemos a magnitude da crise que enfrentamos. Temos pais, filhos e amigos. Não minimizamos as mortes ou o colapso do nosso sistema de saúde, mas pleiteamos nosso direito de trabalhar, de gerar de riquezas, de manter empregos e colocar comida na mesa (nossa e dos tantos que de nós dependem)”, diz.
O grupo afirma que com as restrições não é capaz de manter ou gerar empregos e que a abertura do setor não gera aumento ou propagação de casos. “Nossa atividade é a que mais emprega e gera renda em nossa cidade. Com o pequeno e médio empresário sendo reiteradamente prejudicado, não somos capazes de gerar ou sequer manter esses empregos. O lockdown (se é que se pode chamar assim) está gerando fome, pobreza, doenças e miséria. Restou comprovado que o comércio, com a adoção de todas as medidas de prevenção e cuidado que estão sendo seguidas, não gera o aumento ou a propagação dos casos (até porque, com o escasso movimento e a falta de recursos da população em geral, sequer há como se falar em aglomerações e/ou concentração de pessoas nas ruas)”.
Além das medidas de prevenção, o grupo diz que mantém diálogo com órgãos públicos e apoia a vacinação imediata. “Incentivamos e buscamos o diálogo com os órgãos públicos e os nossos dirigentes, em apoio ao tratamento precoce e à necessidade de vacinação já (em âmbito nacional, estadual e municipal). Esse pleito é, portanto, pela nossa reabertura, consciente e uníssona, em busca de um caminho que mantenha o sustento de nossa população e minimize os efeitos colaterais e as cicatrizes que estamos TODOS sofrendo”.
Confira o documento na íntegra.
