Segunda-feira, 12 de Maio de 2025

Homem abandona vida de stripper e se dedica à espiritualidade

2025-05-12 às 14:18
Foto: Reprodução/Instagram/@consciously_ash

O ex-stripper australiano, Ashley Edelman, compartilhou sua história e a mudança radical de estilo de vida que adotou. O jovem havia deixado seu país de origem para trabalhar no Reino Unido, quando tinha 22 anos, e iniciou a carreira como stripper no país.

Segundo a matéria publicada pelo Metrópoles, ele pontuou que sempre teve dificuldades com a sua confiança e devido a isso decidiu se tornar stripper. “Naquela época, a bebida mascarava minha ansiedade social. Então, quando tive a chance de me despir, pensei: ‘eu costumava ficar nu para me divertir no exército de graça — pelo menos eu poderia ganhar dinheiro para isso’”, afirmou ao Newsweek.

O trabalho não atendeu às expectativas do jovem e a reação de seus pais, ao descobrirem qual era a profissão do filho através do Facebook, o fez repensar suas escolhas. “Minha mãe, que achou que eu trabalhava como segurança, viu. Ela disse que ‘não estava chateada, apenas decepcionada’. Isso doeu”, relembrou.

Após um período em que também se dedicou ao fisiculturismo, participando de competições e tomando esteroides, além de outras drogas, ele se cansou dessas escolhas e decidiu tomar um outro rumo na vida.

“Senti como se estivesse vendendo minha alma. Não me arrependo — serviu ao seu propósito — mas, com o tempo, comecei a desafiar meus próprios limites apenas por dinheiro”, disse.

Edelman começou a se dedicar ao seu desenvolvimento pessoal e à espiritualidade. Isso fez com que o homem fosse até um mosteiro, em Chiang Mai, na Tailândia, em 2025. O local é um edifício de habitação, oração e trabalho de uma comunidade de monges e freiras.

“Acordava às 4h da manhã, cantava, meditava, fazia tarefas domésticas e assistia a aulas de Dharma. Tive experiências espirituais profundas, incluindo visões — ou o que chamo de ‘downloads’ — que me disseram que eu deveria me mudar para Dubai e ser uma presença de apoio para os outros. Dois dias depois de deixar o monastério, me disseram que eu precisava desocupar minha casa. Tudo se alinhou perfeitamente”, destacou.