Após sofrer um acidente de moto em fevereiro deste ano o assessor jurídico e estudante de Direito da UniSecal, Reynaldo Lucas Ferreira, de 35 anos, precisou amputar parte da perna direita. Com o objetivo de buscar melhor qualidade de vida e retomar suas atividades cotidianas, ele precisa de ajuda para comprar uma prótese para membro inferior adaptada as suas necessidades, que tem o valor de R$ 20,3 mil.
O acidente
Ferreira explica que o acidente ocorreu na esquina da Avenida Ernesto Vilela com Rua Édipo F. dos Santos Ribas, entre duas motos, no dia 22 de fevereiro. Com a violência do impacto, sofreu uma fratura exposta grave no pé direito. Após ser socorrido no local da colisão, foi encaminhado para o HU-UEPG, onde o médico, de imediato, indicou a amputação, porque o membro dilacerado não mostrava possibilidade de reconstituição. Porém, Reynaldo negou o procedimento e a equipe médica tentou fazer a reconstrução do pé.
“Passado alguns dias o pé não teve melhora, se mostrando cianótico e com gangrena em sua maior parte. A equipe médica, em conjunto com a equipe psicológica, fisioterapêutica e de assistência social, fez um trabalho explicando a necessidade da amputação e de como seria a adaptação pós amputação, além de explicar as complicações que poderiam surgir com a demora da intervenção cirúrgica. O pé, da maneira que estava, poderia infeccionar e portanto, seria necessária uma amputação maior do membro, assim como a possibilidade da infecção entrar na corrente sanguínea, trazendo complicações que poderiam ensejar até mesmo o óbito”, diz Reynaldo.
Então, no dia 1 de março, ele passou por uma amputação transtibial, pouco abaixo do joelho, já pensando na posterior adaptação com a prótese. Recebeu alta no dia 6 de março, porém teve episódios de hemorragia, precisou de transfusão de sangue e foi internado novamente no dia 13 de março. Após a recuperação, recebeu alta novamente no dia 18 e, desde então, vem fazendo o tratamento em casa.
“Após o acidente, tenho a necessidade de auxílio de outras pessoas para atividades simples do dia a dia, como tomar banho, preparar alimento, ir ao banheiro, etc. Pois tive outro acidente, onde sofri uma lesão no nervo plexobraquial e por esse motivo, tenho limitação no braço direito. Sendo assim, não saio de casa e nem posso exercer as atividades que eram normais para mim no dia a dia”, conta.
Prótese
A prótese é importada pois tem uma duração maior sem a necessidade de manutenção, o que a longo prazo, se torna menos custosa para manutenção, segundo Reynaldo. “Também se trata de uma prótese que será personalizada para meu dia a dia, pois como tenho uma vida ativa (trabalho, estudo e família), se faz necessário o uso de uma prótese que tenha uma boa durabilidade e conforto. Por esse motivo, a prótese tem um custo de R$20.300,00, valor esse que para mim e minha família é inviável”, afirma.
Segundo o rapaz, a prótese é uma oportunidade de recuperar a própria independência. “A partir do momento em que eu tenha uma prótese e passado o período de adaptação (reaprender a andar), voltarei a ter uma vida normal, pois poderei fazer tudo o que fazia antes do acidente. Resumindo, a prótese devolverá minha independência, minha mobilidade, minha vida”, completa.
Ele ainda agradece. “Gostaria de aproveitar e agradecer a Deus pela nova oportunidade de vida, a toda a equipe do Hospital Regional, pois tive um tratamento de excelência por todos, aos meus colegas do 9º período noturno do Curso de Bacharelado em Direito e aos professores da Unisecal, que desde o momento que souberam do meu acidente, prontamente se propuseram em me ajudar de todas as formas possíveis. Tenho a plena ciência que em uma vida apenas, nunca irei conseguir agradecer tudo o que me foi feito”, finaliza.
Como ajudar?
Para ajudar Reynaldo a conseguir o valor para a prótese, amigos criaram uma ‘vaquinha virtual’. Para colaborar com qualquer quantia em dinheiro, basta acessar o site: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/protese-para-o-reynaldo ou doar pela chave pix: [email protected]