Terça-feira, 16 de Abril de 2024

Missionários da Diocese de PG iniciam visitas no interior de Canutama no Amazonas

2022-04-20 às 15:03

Instituída oficialmente em fevereiro, a Área Missionária Nossa Senhora Aparecida, que pertence à Paróquia São João Batista, da cidade de Canutama, na Prelazia de Lábrea, no Amazonas, e é mantida por missionários da Diocese de Ponta Grossa, inicia efetivamente seu funcionamento. A ação começou no último domingo (17) com visitas a duas comunidades do interior, na região do quilômetro 4,5, pelo diácono Metódio Retexin e a ida do vigário padre Sílvio Mocelim à localidade São Francisco para a formação de catequistas e ministros. Os dois missionários e mais a esposa do diácono, Vera, foram enviados pela Diocese para o trabalho na região, que fica ao sul de Canutama e integra a paróquia administrada pelo padre Osvaldo Pinheiro, também cedido à Prelazia pela Diocese.

A Área Missionária atende 13 comunidades. Sua sede fica no km 70, justamente por estar a 70 quilômetros de Porto Velho (RO). Segundo padre Sílvio, o diácono esteve 60 quilômetros interior adentro, no km 4,5, onde existem duas comunidades. “Estamos tomando coragem e indo para as comunidades. Foi um senhor que veio de lá e disse que não estava sendo atendido, que há muito tempo os padres não vão até lá e que seria nossa responsabilidade o atendimento. Também estamos acompanhando ali no quilômetro 13. Dei curso de formação para catequistas e também para ministros, em etapas. Comecei a dar o curso. Seja lá no quilômetro 13 como também no São Francisco a turminha é muito interessada”, detalha o padre, contando que será preciso mais umas cinco ou seis visitas para poder trabalhar pontos básicos e responder perguntas deles de forma muito vivencial, destaca.

Padre Sílvio celebrou o Tríduo Pascal na comunidade São Francisco, onde ficou de quinta-feira até sábado à noite. O diácono Metódio atendeu no tríduo o km 70. “Estamos vendo que as pessoas estão se reunindo, animadas. Para o tríduo, vieram de longe, enfrentando muito barro, muita chuva, fizeram sacrifício. Dá pena de ver os que vem de longe e com tanta fé e expectativa”, frisa o padre. As comunidades do interior estão sendo atendidas em sistema de rodízio, entre o padre e o diácono, “para poder estar em todas as comunidades”.

Aos poucos, o centro missionário está ganhando forma. Foram colocados e alinhados os oito palanques e concretada a sapata para a estrutura, inclusive com a ajuda de pessoas e equipamentos da localidade. “Estamos caminhando. Muito contentes porque realmente não é fácil, mas viemos dispostos a dar a vida, como temos visto tantos assim trabalharem. Essa é a vida do missionário”, ressalta padre Sílvio.

da assessoria