A Rua Siqueira Campos é um dos pontos que teve um aumento considerável de fluxo nos últimos anos, catapultado, entre outros fatores, pelo surgimento de vários condomínios na região. O crescimento, porém, trouxe problemas que foram apontados por moradores das proximidades. “A Siqueira Campos não tem sistema pluvial, não tem sinalização, as vias estão inversas, com as entradas dos condomínios em mão de inglesa e a via está normal, acidentes acontecem direto, pedestre não tem condição de andar, ciclista tem que andar no meio da rua porque o asfalto está em má situação. Todo mundo está sendo prejudicado, motorista, ônibus, pedestre. A prática de esporte é zero, não tem como sair andar ou correr. Está um caos”, critica um morador que pediu para não ser identificado.
Ainda segundo ele, diversas autoridades se comprometeram a melhorar a via, porém, sem resultados. “Existe uma promessa, tanto de vereadores quanto do ex-prefeito Marcelo Rangel, que a Siqueira Campos ia adotar o sistema binário de trânsito. Haviam boatos que a Prefeitura estava preparando a mudança, mas a obra simplesmente parou; depois que a Elizabeth (Schmidt) entrou, parou tudo. O asfalto novo que estava com uma única mão voltou a ser via dupla. A minha impressão é que o projeto foi abandonado”, afirma.
Chuvas, acidentes e dificuldades
As chuvas recentes destacaram o problema pluvial na rua, com uma ocorrência inusitada sendo registrada na terça-feira (3). “Um carro ficou atolado aqui. Tinha tanta água que o cara foi passar lá, deu em um valeta e encalhou no asfalto”, conta o morador. Somado a isso, o número de acidentes preocupa os moradores, que podem ser causados pelo uso da mão inglesa na entrada dos condomínios porque “o pessoal se atrapalha para entrar”. Ainda segundo o morador, motociclistas também sofrem com o fluxo na região.
“É necessário uma reestruturação. A Siqueira Campos se tornou uma arterial, além de condomínios, a via serve de ligação entre Cavalcanti e Industrial, e também recebe fluxo da UEPG sentido lago em cruzamentos. Não tem pluvial aqui na nossa região, da Vila Odete até o posto Shell. Coitados dos pedestres e do pessoal que pega ônibus. O corte de grama a Prefeitura não faz, é uma vez por ano e olha lá. Está muito complicado, precisava de uma reestruturação, precisava desse binário o mais rápido possível desde ali da Carlos Cavalcanti”, pontua o morador.
O portal D’Ponta News enviou questionamentos à Prefeitura de Ponta Grossa sobre a situação, mas não houve retorno até a publicação da matéria.
Confira abaixo algumas fotos do local: