Franciele Cordeiro e Silva foi morta a tiros pelo ex-marido, o policial militar Dyegho Henrique Almeida da Silva, no início da noite desta terça-feira (13), no bairro Rebouças, em Curitiba, no Paraná.
As informações dão conta de que ele teria abordado o carro da mulher por volta das 17h. Enquanto a mulher dirigia, ele teria atirado contra ela e entrado dentro do veículo, fazendo-a de refém. Uma adolescente que estava de carona no carro teria saído correndo pedindo socorro, afirmando que o atirador era o padrasto dela.
No local, equipes da Polícia Militar tentaram negociar com o policial desde às 17h20. Por volta das 21h10 o homem tirou a própria vida com um tiro. Já Franciele morreu após passar mais de três horas na mira do ex-companheiro.
De acordo com testemunhas, o policial estaria separado há um mês de Franciele, que atuava como enfermeira. Ele não teria aceitado o fim do relacionamento e estaria há alguns meses procurando a vítima na tentativa de reatar o relacionamento de um ano, que era conturbado.
Boletim de Ocorrência
O relacionamento de Franciele e Dyegho terminou em agosto deste ano. Em maio, ao menos dois Boletins de Ocorrência foram registrados envolvendo os dois. Em ambos, a motivação seria brigas por causa da divisão de bens na separação.
O último boletim de ocorrência foi registrado por Franciele no dia 9 de setembro, quatro dias antes do crime, onde ela revelou que estava sofrendo ameaças do ex-companheiro e teria visualizado o suspeito fazendo rondas perto do apartamento onde morava.