Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025

“Nosso cérebro é ensinável: a motivação não vem sozinha, precisa vir de dentro para fora”, diz life coach Juliana Nascimento

2023-02-13 às 16:33

Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero e José Amilton, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), a empresária e Life Coach Juliana Nascimento explicou como a motivação pode ser desenvolvida e de que forma a inteligência emocional contribui para as relações.

Segundo a coach, a motivação é emocional e deve ser desenvolvida de dentro para fora. “Nosso cérebro é totalmente ensinável. A motivação não vem sozinha, precisa vir de dentro para fora, se vem de fora para dentro é temporária, você escuta uma ministração, alguém falar e se motiva, mas não leva para a vida”, pontua.

Para ela, a motivação depende de autoconhecimento. “A motivação genuína só acontece quando você sabe quem você é. Você pode ter muitos planos, mas se não tiver metas e um passo a passo de como cumprir, você para ou desiste no meio do caminho. Isso acontece porque o teu cérebro tenta o tempo inteiro te sabotar porque ele vive no mundo fuja ou foge. Ele tenta se defender o tempo inteiro, é da natureza. É uma forma de economizar energia”, diz.

“O maior problema, que eu vejo como muito grave, é as pessoas começaram a segunda-feira já pensando na sexta-feira. Quem vive de sexta em sexta não tem motivação para viver. A pessoa com uma vida sem propósito, sem motivação, o único propósito é esperar a sexta-feira, que é quando ela tem o melhor momento dela, provavelmente”, completa.

Desta forma, a inteligência emocional contribui para o equilíbrio das emoções. “Ter a emoção certa, na hora certa e na intensidade certa. A maioria das nossas memórias são geradas de 0 a 12 anos, tudo o que aprendemos como verdade, foram geradas nesse período. Cada um de nós tem uma crença sobre determinados assuntos. E isso pode e deve ser mudado”, pontua Juliana.

Para mudar, Juliana reforça que é necessário o autoconhecimento e a busca por profissionais qualificados. “Têm pessoas que buscam na psicologia, psiquiatria, ou a gente que trabalha com inteligência emocional, a diferença é o tempo do processo. Mas a gente busca o autoconhecimento, eu preciso me conhecer o suficiente para que quando a pessoa desperte em mim determinada emoção, eu saber parar essa emoção. Eu preciso saber quando essa memória foi gerada em mim. Muitas vezes é por causa da criação que eu tive”, observa.

Confira a entrevista completa: