há 3 anos
Redação

“Ingressei na vida pública em 1990, no PFL, foi extinto; virou Democratas e eu fiquei no Democratas; agora, o democratas foi extinto e eu segui com a mesma filiação partidária. Assim, infelizmente fiquei em um partido que é dirigido por uma família que faz o que quer, não escuta ninguém. E pior, esse tal de fundo partidário virou uma grande negociata. Infelizmente, eu estou lá. Vejo outros partidos que dialogam com seus filiados, com seus candidatos, mas o nosso ficou um lixo. Muito mal dirigido, só interesse próprio. Daí tem nota de advogado, não sei por que tão grande, nota para contador, você é obrigado a contratar determinada produtora para sua propaganda”, disse o parlamentar.
“Fiquei no partido para manter uma tradição de estar sempre na mesma sigla partidária, porque o PFL tem uma linha ideológica semelhante ao que penso. Mas esse partido que fiquei é um lixo. É uma vergonha esses dirigentes que posam de bonzinhos, de defensores do dinheiro público, de moralistas, estarem fazendo o que estão fazendo com o fundo partidário. Vários deputados e candidatos oriundos dos Democratas não têm acesso aos recursos do fundo partidário, só os compinchas dos dirigentes do partido”, afirmou Plauto.
No Paraná, o União Brasil é presidido por Luís Felipe Bonatto Francischini.
Até o fechamento desta reportagem, na plataforma DivulgaCandContas, do TSE, na página de divulgação de recebimentos do deputado, Plauto não havia declarado recebimento de verba de fundo eleitoral. Na mesma plataforma, Sérgio Moro, candidato ao Senado, declara ter recebido, até o momento, R$2.223.600,77 da direção nacional do União Brasil. O partido não possui candidato próprio para o governo do Paraná.