Na manhã desta terça-feira (4), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, anunciou que o município poderá contar com um sistema de coleta seletiva de resíduos orgânicos e uma usina de tratamento para esses materiais.
Rangel comenta que, atualmente, Ponta Grossa já possui a coleta seletiva para materiais recicláveis, como plástico, metal, vidro e papel. “É aquele lixo que não é molhado, que não é de comida. Esse material é destinado às associações onde é feita a triagem. Aquilo vira dinheiro e tem muitas famílias que sobrevivem disso”, conta.
De acordo com o prefeito, em breve o município poderá contar com coleta seletiva do lixo orgânico, ou seja, restos de comida e outros resíduos. “Esse lixo para a nossa usina de orgânicos onde ele será transformado em eletricidade. Olha que coisa moderna, poucas cidades do mundo têm isso”, afirma.
Rangel não deu mais detalhes de como será realizada a separação dos resíduos orgânicos e nem o prazo em que a coleta deve iniciar
Aterro municipal desativado
O prefeito também lembrou que o antigo aterro do Botuquara, em Itaiacoca, foi desativado durante a sua gestão após 70 anos de uso. Hoje o lixo de Ponta Grossa é enviado para tratamento no Centro de Triagem de Resíduos (CTR) Vila Velha, em Teixeira Soares. “O que nunca ninguém conseguiu fazer, nós conseguimos. Aquele lixão não existe mais e agora lá estão nascendo flores”, frisa.
De acordo com Rangel, dar um destino adequado para os resíduos foi um dos principais desafios no início da sua gestão à frente da Prefeitura Municipal. “Em janeiro 2013, quando nós assumimos, o lixo era jogado no chão. Não tinha sequer buraco para colocar os resíduos. Era o problema mais sério e mais grave da cidade de Ponta Grossa”, recorda.
As declarações foram dadas durante o ‘Programa Nilson de Oliveira’, apresentado por Rangel na Rádio Mundi FM.