Segunda-feira, 29 de Abril de 2024

“Precisamos voltar a ter uma política de diálogo”, afirma pré-candidata a deputada estadual, Faynara Merege (PSD)

2022-05-12 às 12:15

A pré-candidata a deputada estadual pelo PSD, Faynara Merege, participou do programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero na rádio Lagoa Dourada FM, nesta quinta-feira (12), e comentou sobre os futuros planos para a carreira política.

Em 2020, Faynara foi candidata à vereadora de Ponta Grossa no primeiro pleito em que realizou e, apesar de não ter sido eleita, ela avalia que “a votação foi expressiva”. Filiada ao PSD, a pré-candidata à deputada declara que a escolha do partido precisa ser pragmática. “Para sair como candidato precisa estar filiado a um partido, nem sempre a gente vai pelo melhor, ou pelo qual acreditamos. Nós usamos a estratégia, precisamos ser um pouco pragmáticos e escolher um em que a gente tenha maior chance de ser eleito. Claro que dentro disso precisamos também fazer uma classificação dos partidos dos quais jamais faríamos parte”, afirma citando que não escolheria PT, PSOL e PC do B. “Precisamos voltar a ter uma política de diálogo, política séria, de propostas, de projetos e não ficar somente em brigas que não levam a lugar nenhum”, completa.

Um dos projetos que deseja realizar no âmbito político é com relação à infraestrutura. “Quando eu falo de infraestrutura eu estou falando de um todo. Estrutura é uma composição, não necessariamente é ela física, mas quando falamos da infra é do interior. Não adianta ter um posto de saúde e não ter médicos, enfermeiros e a infraestrutura para realizar esses atendimentos”, explica.

Pedágio

Ela ainda comenta sobre a polêmica envolvendo os pedágios no Paraná. “Acredito que teve alguns erros, mas num geral está caminhando bem. O problema é que a gente tem a divisão das rodovias, as rodovias estaduais e as federais. Tudo está num pacote só mas, a partir do momento que separou, cada um compete no seu âmbito. Então faltou ajuda do DNIT e do governo federal também para assumir essas rodovias”, diz.

Para ela, a solução seria identificar os problemas com antecedência. “A gente trabalha com planejamento, não trabalhamos de um dia para o outro. Vamos ficar um ano sem rodovia, o que a gente precisa de infraestrutura para que ela esteja segura e acessível para o usuário neste tempo?”, pontua.

Confira a entrevista na íntegra: