Nesta semana a PRF está registrando uma série de acidentes causados pela baixa visibilidade nas rodovias que cortam o Paraná. Durante o inverno é muito comum que os motoristas encontrem condições de baixa visibilidade causadas pela neblina ou cerração. Nessas condições é importante que o motorista adote alguns cuidados extras em relação ao seu modo de dirigir no dia a dia.
Em geral, trechos de serra e baixadas estão mais sujeitos à ocorrência de neblina, principalmente nos períodos de maior incidência, no começo da manhã e durante a madrugada. Ao perceber os primeiros sinais de neblina o motorista deve reduzir gradualmente a velocidade e manter aceso o farol baixo – mesmo durante o dia, e se veículo estiver equipado com luzes de neblina, acender também os faróis de neblina dianteiros e a luz de neblina traseira – geralmente esses sistemas acenderão uma luz de aviso no painel, semelhantes ao farol, sendo na cor verde para os faróis de neblina e na cor laranja, em sentido oposto, para a lanterna de neblina traseira. Nunca, em hipótese alguma, deve-se ligar o pisca-alerta com o veículo em movimento dentro da neblina – isso pode confundir outros motoristas e causar acidentes.
Além dos cuidados já citados, a distância segura do veículo que segue à frente é a maior aliada da segurança nessas condições de visibilidade prejudicada. Caso possível, o motorista deve aumentar a distância até ver somente as luzes traseiras do veículo à frente. Com isso, caso aquele veículo precise fazer uma manobra brusca, o motorista que segue atrás terá um maior tempo de reação e com isso aumenta possibilidade de não se envolver em um acidente ocasionado por uma manobra arriscada.
Não menos importante é avaliar as condições de segurança para seguir viagem: se a neblina estiver densa ao ponto da visibilidade se restringir à poucos metros, o motorista deve se orientar pelas faixas laterais da pista e o mais prudente é encontrar um local seguro, como postos de abastecimentos, e aguardar as condições se tornarem mais favoráveis.
da Agência PRF