Teve início no dia 25 de março a nova edição do Projeto Nove Meses com Maria, desenvolvido pela médica ponta-grossense, Dra. Acylina Barros. “Com o objetivo de manifestar o Cristo, a ‘gestação’ nada mais é do que expandir e espalhar a semente que foi plantada em nós no dia do nosso batismo”, diz a médica.
Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta segunda-feira (10), Dra. Acylina ressalta que o Projeto Nove Meses é gratuito e oferece a “possibilidade de olhar para o processo ‘saúde-doença’ de uma maneira diferente, para que essas pessoas se permitam ser regeneradas em Cristo”, pontua.
Com reflexões e meditações diárias, o projeto une ciência e espiritualidade e tem mudado a vida de muitas pessoas. Os participantes são convidados a acompanhar os 276 dias da gestação de Maria, tendo a opção de dizer sim e experimentar a sensação de gerar o Cristo dentro de si. Trata-se de uma jornada individual, em que cada um pode, ao seu tempo, dar passos pelos caminhos do perdão, da gratidão, do autoconhecimento e do reconhecimento enquanto filhos de Deus e do amor.
“O projeto foi um presente e uma missão que eu recebi, que me foi concedida no final de 2018, eu estava indo com um grupo de estudos para Israel e eu recebi de uma paciente dois livros: um deles se chamava Três Meses com São José e outro Nove Meses com Maria. Eu comecei, criei um grupo durante essa viagem onde eu lia as reflexões e fazia as minhas anotações e considerações fazendo essa conexão entre ciência e espiritualidade. Aí voltei para o Brasil e isso eu fazia só por escrito com algumas pessoas. Quando eu voltei pra cá era o tempo de começar esses nove meses com Maria, que é um projeto que vai do dia 25 de março ao dia 25 de dezembro. Neste ano, temos 750 novos participantes que disseram sim e escolheram gestar em si um novo ser, uma nova maneira de ser, um ser alinhado com essa consciência do Cristo, e ser regenerado no ventre da Grande Mãe”, explica.
Esta é a última semana para quem ainda deseja participar do Projeto Nove Meses. Para fazer a inscrição, basta acessar o site: https://linktr.ee/thequantumbliss e clicar no link para novos participantes.
Ciência e Espiritualidade
“O nosso corpo físico é a materialização do espírito, se não houver uma mudança no campo espiritual, mental, qualquer mudança e modificação que você faça no corpo físico não vai se sustentar, a mudança para a cura verdadeira acontecer, precisa ser num nível mais profundo, a gente precisa mostrar para esse paciente que o processo de cura vai para além do corpo físico”, revela a médica integrativa Dra. Acylina Barros.
A médica afirma que mágoas e traumas do passado influenciam no surgimento de doenças do chamado ‘corpo físico’. “Os pacientes passam a entender que o processo de cura vai além do corpo físico quando as ferramentas e opções só do convencional começam a falhar, o paciente vê que não adianta ele tomar o remédio todo dia, se ele não processar e não digerir uma mágoa que ocorreu no passado, se não perdoar o irmão, se não ressignificar um trauma que aconteceu, o nosso corpo é matéria e matéria é energia condensada, essa energia possui uma frequência, quando essa frequência se altera e fica por muito tempo em desarmonia, isso se materializa no corpo físico e isso atrapalha as funções do corpo físico”, diz.
Desta forma, o objetivo do trabalho integrativo é levar o paciente para um estado de harmonia, para que assim o corpo consiga se autorregular e “ter um ambiente propício para que nosso sistema inato de regeneração aconteça, porque a gente possui isso, nosso corpo tende a se regenerar, tende a curar, quando você faz um corte na mão, três semanas depois o que acontece? Ele cicatriza, nosso corpo possui essa capacidade natural de se regenerar e recuperar, mas para que isso aconteça da melhor maneira possível, a gente precisa fornecer algumas condições: o corpo precisa estar bem nutrido, precisa estar bem oxigenado, hidratado, limpo”, reforça.
Neste processo de cura, a conexão com a fonte de energia, ou seja, Deus, é imprescindível. “Assim como existem diferentes plugs para você se conectar na tomada, as pessoas também possuem diferentes religiões e maneiras de se conectar à fonte. Uma parte muito importante do processo de cura é a fé, aquilo que a pessoa acredita e as circunstâncias que são fornecidas a cada momento”, afirma.
Ela ainda completa. “Esse processo de cura vai muito além do físico, precisa ser entendido como algo motivado, porque a doença nada mais é do que um instrumento de evolução. Somos seres espirituais, estamos vivendo a experiência de ser humano. Nessa experiência, somos constantemente lapidados, as situações que nos lapidam são os diferentes aprendizados. A doença é um deles, às vezes você está vivendo sua vida de uma maneira, com seus hábitos, e a doença aparece para que você mude os seus hábitos, para que você repense. A doença às vezes lapida a sua fortaleza, a perseverança, lapida a disciplina. Se a gente está aqui despertando e lapidando as habilidades como ser humano, a doença é o alarme que vai tocar e vai te incomodar até que você modifique”, finaliza.
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