Sábado, 27 de Julho de 2024

Rangel anuncia reposição do estoque de medicamentos do Hospital Universitário

2020-07-23 às 08:31

Na manhã desta quinta-feira (23), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, destacou as ações feitas pela Prefeitura Municipal para evitar o desabastecimento dos sedativos utilizados para a intubação de pacientes com Covid-19 que estão internados em leitos de UTI.

No dia 21 de julho, uma reportagem exclusiva do portal D’Ponta News denunciou o baixo estoque de medicamentos no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG) e a preocupação do corpo clínico com a possibilidade de desabastecimento.

Em caráter emergencial, a Prefeitura disponibilizou outros estoques do município. “Nós encaminhamos os nossos sedativos, todas as nossas ampolas, que estavam guardadas no Hospital Municipal para o Hospital Universitário. Claro que não é um estoque para a Covid-19, é um estoque para outras doenças e utilização nas UTIs, mas nós ajudamos o Hospital Universitário”, conta Rangel.

De acordo com diretor-técnico do HU-HUPEG, o médico Fernando Antônio de Lima Torres, o medicamento doado pela Prefeitura Municipal foi o Pancurônio, um relaxamente muscular. “Nós recebemos 200 ampolas de doação da Prefeitura. Nosso consumo é de 68 ampolas por dia, então ganhamos mais uns três dias de fôlego. O nosso estoque que era para sete dias passou a ser de dez dias”, comemora.

O estoque desse medicamente era o que se encontrava em níveis mais críticos. Outro medicamento muito usado na internação é o Midazolan, ele é um sedativo. Fernando explica que são utilizadas 232 ampolas por dia e o estoque deve durar mais 12 dias. 

O prefeito explica que a compra desses medicamentos é feita pelo Governo Federal, que anunciou que um novo lote está para chegar entre hoje (23) e amanhã (24). “Não adianta buscar culpados. A falta de sedativos e outros medicamentos para intubação é um problema mundial”, enfatiza. 

Rangel tranquilizou a população e garantiu que os pacientes não ficarão sem atendimento. “Não se preocupem que os nossos médicos já estão com protocolos novos e, se por acaso, houver desabastecimento eles vão utilizar outros medicamentos para substituir. Claro que não é o ideal, mas eles não vai deixar ninguém desassistido”, salienta.

As declarações foram dadas durante o ‘Programa Nilson de Oliveira’, apresentado por Rangel na Rádio Mundi FM.