Após manifestações em frente à Câmara Municipal e da Prefeitura de Ponta Grossa nesta quarta-feira (1), os servidores que atuam na Fundação Municipal de Saúde decidiram, em assembleia, pela paralisação das atividades no município.
A decisão ocorreu após o governo municipal cortar o adicional de insalubridade de 40% do salário mínimo, que estava sendo pago desde agosto de 2020, retroativo a abril do mesmo ano. De acordo com o documento publicado no Diário Oficial do dia 27 de agosto, o adicional retornou ao valor normal de 20%, a partir da folha de pagamento referente ao mês de agosto.
De acordo com Roberto Ferensovicz, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (SindServ), a Prefeitura será notificada sobre a decisão dos trabalhadores ainda nesta quinta-feira (2) e a paralisação inicia 72 horas após este comunicado. “Não iremos paralisar 100% por se tratar da área de Saúde e principalmente por estarmos em uma pandemia”, explica Roberto.
Ele ainda destaca que informações sobre o percentual de adesão e a forma de paralisação serão definidas nesta sexta-feira (3) com as lideranças dos locais de trabalho.
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Fotos: Servidores da Saúde protestam contra redução do adicional de insalubridade em PG