A coordenadora do Hemonúcleo de Ponta Grossa, Fabíola Viol Tonon Alves, participou do programa Manhã Total com João Barbiero, da Rádio Lagoa Dourada FM, nesta sexta-feira (11) e falou sobre a atual situação dos bancos de sangue no município.
Segundo Fabíola, o estoque de sangue encontra-se em estado crítico neste momento. Ela explica que o Hemepar precisa de 80 doadores por dia porém, há 15 dias, a média é de 35 voluntários. “Fazem 10 anos que estou lá e posso dizer que o povo de Ponta Grossa sempre compareceu de uma forma regular, em massa. Mas no ‘pós-pandemia as pessoas debandaram. Só não faltou sangue em Ponta Grossa porque os municípios vizinhos cederam o estoque”, revela.
A coordenadora explica que a população, com idades entre 16 e 69 anos, pode doar até quatro vezes ao ano. Além disso, ela afirma que o Hemepar segue uma legislação com os critérios para doação e todos os voluntários passam por uma entrevista individual antes da coleta de sangue. Quem teve Covid-19, por exemplo, pode doar após intervalo de 10 dias da doença. “A gente notou uma mudança no perfil dos voluntários que nos procuram. Antes tínhamos 60% que nos procuravam pela primeira vez, para primeira doação. Agora temos 60% de repetição”, comenta.
Fabíola ainda enfatiza que o sangue doado não compromete o organismo do voluntário e é um gesto de altruísmo. “É o elixir da vida”, finaliza.
Como doar?
Segundo Fabíola, há duas formas de realizar a doação de sangue ao Hemonúcleo de Ponta Grossa. “Devido à aglomeração que a gente quer evitar, a prioridade da doação é pelo agendamento, mas se nós não preenchemos as nossas vagas do dia e se você estiver passando por lá e não tiver ninguém, é claro que a gente vai te atender”, pontua.
Para acessar o site do agendamento basta clicar aqui.
Confira a entrevista na íntegra: