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Vacinação de idosos protege grupo mais afetado pela COVID-19, afirma especialista da UEPG

há 5 anos

Redação

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Vacinação de idosos protege grupo mais afetado pela COVID-19, afirma especialista da UEPG
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Neste sábado (20),  idosos de 75 a 78 anos serão vacinados contra a Covid-19 em Ponta Grossa. No Paraná, desde o início da pandemia, até ontem (19), 44.501 pessoas acima de 70 anos testaram positivo para Coronavírus, entre as quais 7.443 não resistiram à doença. A especialista em Microbiologia e Imunologia, Elisangela Gueiber Montes, porta-voz da Universidade Estadual de Ponta Grossa na campanha Fundação Araucária #TodosPelaVacina, explica porque a vacinação deste grupo prioritário é uma estratégia importante para diminuir os óbitos nessa faixa etária e reduzir a sobrecarga do sistema de saúde. No Brasil, 75% dos óbitos por Covid-19 em 2021 foram de pessoas acima de 60 anos, conforme dados do Ministério da Saúde.  “A vacinação precisa ser iniciada com os idosos entre os grupos prioritários porque a idade avançada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da forma grave da doença”, afirma Montes. “Além de evitar mortes, a vacinação precoce deste grupo levará à diminuição da sobrecarga do sistema de saúde, o que afeta também pessoas que têm outras doenças e que não podem ser atendidas adequadamente”, adiciona. Dados do Sivep-Gripe, sistema do Ministério da Saúde que traz os dados sobre internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), após o início da vacinação, o número de novas internações de idosos acima de 90 anos por Covid-19 caiu em 20% em todo o país.
A pesquisadora alerta à população, que fique atenta às datas oficiais de vacinação divulgadas pelo seu respectivo município pelos meios de comunicação. “É importante também verificar quais serão os locais de imunização, levando documento de identificação e, se possível, sua carteira de vacinação”, diz Montes. Vacinação de acamados Em Ponta Grossa, a vacinação também está aberta para idosos acamados com mais de 75 anos. “Nesse caso, é importante se comunicar com a Unidade de Saúde mais próxima da residência do idoso, para verificar se ele se encontra no cadastro dos acamados e que necessitam de atendimento domiciliar”, fala Montes. “No caso de não estar no cadastro, é possível solicitar a realização do mesmo na UBS”. Caminho inverso Na Indonésia, a vacinação iniciou pelos grupos mais jovens, o que evitaria que idosos fossem infectados. “Teoricamente, essa parece ser uma boa estratégia, pois provocaria uma queda na taxa de transmissão e levaria a um menor número de casos, internações e mortes”, comenta Montes.
Entretanto, a pesquisadora explica que pesquisas ainda não confirmaram que as vacinas impedem a transmissão do vírus. “Os testes apontaram a eficácia dos imunizantes principalmente na prevenção de formas moderadas e graves da doença, mas não sobre outros aspectos, como a transmissibilidade”, complementa. “Dessa forma, se optássemos pelo caminho inverso na imunização, poderíamos ter um impacto muito negativo em todo o processo e continuaríamos com os idosos mais vulneráveis”, pontua Montes. Tempo de imunidade A vacina só é eficaz em produzir imunidade cerca de 14 a 21 dias após a aplicação da segunda dose. “Mesmo após receber a primeira dose, o indivíduo ainda não estará imune e poderá desenvolver a doença caso se descuide das medidas de prevenção”, explica Montes. A pesquisadora ressalta que os indivíduos vacinados devem continuar usando máscaras e se atentando às medidas de prevenção à doença. “O indivíduo vacinado pode não desenvolver a doença ou suas formas graves, mas ele pode ser um potencial transmissor do vírus”, reforça. Montes é doutora em Ciências Farmacêuticas, mestre em Ciências Biológicas, especialista em Microbiologia e Imunologia e graduada em Farmácia-bioquímica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). É professora na instituição desde 2010, onde leciona, entre outras, as disciplinas de Imunologia, Imunologia Clínica e Microbiologia Clínica. Essa reportagem faz parte de uma campanha de conscientização sobre a vacinação contra a Covid-19, idealizada pela Fundação Araucária. A UEPG integra a campanha junto com a Superintendência de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, a Universidade Estadual de Maringá, a Universidade Estadual de Londrina, a Universidade Estadual do Centro-Oeste, a Universidade Estadual do Norte do Paraná, a Universidade Estadual do Paraná, a Universidade Federal do Paraná, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Universidade Federal da Fronteira Sul, a Universidade da Integração Latino-Americana, o Instituto Federal do Paraná, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Da assessoria

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