A defesa da vítima que acusou Daniel Alves de agressão sexual formalizou à Justiça o pedido de 12 anos de prisão ao jogador, em caso de condenação. A pena é a máxima prevista para esse tipo de crime no país europeu. O julgamento deve acontecer ainda este mês. A informação foi divulgada pelo jornal El País.
Ester García, advogada que representa a vítima, também pediu uma medida protetiva impedindo que Daniel Alves se aproxime a menos um quilômetro da jovem durante 10 anos, após o jogador cumprir sua pena. O documento entregue à Justiça também pede que o ex-jogador de Seleção Brasileira tenha liberdade vigiada pelo período de 10 anos, após cumprimento da pena.
Na semana passada, García recusou acordo de indenização entre o jogador e a jovem. Segundo a ela, é impossível ter algum tipo de entendimento, devido aos posicionamentos distintos das partes no caso e que “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
Daniel Alves está em prisão provisória desde 20 de janeiro de 2023, acusado de agressão sexual contra uma mulher, então com 21 anos.