O pedreiro Hélio Aracheski Ochinski foi condenado a 19 anos, 9 meses e 15 dias de prisão pelo Tribunal do Júri de São João do Triunfo, Paraná. Ele foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado de Lucimari Ferrari Ribeiro, sua cliente, que criticou o serviço realizado por ele em uma obra. O crime ocorreu em outubro de 2023 e envolveu ocultação de cadáver, agravando ainda mais a pena.
Segundo o Ministério Público, o assassinato aconteceu após Lucimari, de 52 anos, visitar a obra e criticar sua execução, chamando Hélio de “idiota”. Irritado, ele desferiu golpes com uma marreta de borracha usada para assentar pisos cerâmicos. Posteriormente, levou o corpo até uma ponte e o jogou no Rio Água Branca, localizado a cerca de 14 km do local do crime. O corpo foi encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.
Hélio foi condenado por homicídio triplamente qualificado, que inclui emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo fútil. Esse tipo de crime é considerado hediondo pela legislação brasileira e prevê penas mais severas, podendo chegar até 30 anos de reclusão. Além disso, ele também foi sentenciado por ocultação de cadáver e deverá cumprir a pena em regime fechado.
