O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o jornalista Paulo Figueiredo iniciaram uma mobilização internacional visando aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em diversas nações da Europa. A movimentação, prevista para o segundo semestre de 2025, ganhou força após os Estados Unidos anunciarem, em 30 de julho, a aplicação da Lei Magnitsky a Moraes, facilitando sanções econômicas a indivíduos acusados de corrupção ou violações graves de direitos humanos.
Inspirado pelo modelo americano — que permite o bloqueio de contas bancárias e bens em território norte-americano —, o objetivo de Eduardo Bolsonaro é replicar as penalidades em países como Portugal, Itália, Holanda, Hungria, Polônia, Alemanha e no próprio Parlamento Europeu. Tanto o deputado quanto o jornalista têm procurado agir como interlocutores junto à Casa Branca, reforçando a interlocução sobre o tema no cenário internacional.
Apesar do movimento, Alexandre de Moraes não possui contas, investimentos financeiros ou bens nos EUA e tem minimizado, em conversas recentes, os efeitos das sanções promovidas por grupos ligados aos Estados Unidos.