Uma família de Compton, na Califórnia, está processando a funerária Harrison-Ross após um erro grave durante o velório de Otis Adkinson, de 80 anos. Ao chegar ao necrotério para se despedir do tio, os familiares se depararam com o corpo de um desconhecido, vestido com o terno de Adkinson. O choque foi relatado por Amentha Hunt, sobrinha do falecido: “Era um cara deitado lá com o terno do meu tio, mas não era meu tio. Ainda consigo ver aquele cara”.
Segundo o relato, quando a família questionou o erro, um funcionário da funerária insistiu que o corpo era de Adkinson. A troca só foi reconhecida após Hunt apresentar uma fotografia do tio, o que resultou em um atraso de três horas no sepultamento. O episódio gerou profundo abalo emocional nos familiares, que afirmaram que a imagem do estranho no caixão permanece marcada em suas memórias.
O advogado da família, Elvis Tran, classificou a conduta da funerária como falha em um “padrão básico de cuidado” e defendeu a necessidade de revisão dos procedimentos para evitar que situações semelhantes se repitam. A funerária negou as acusações e informou que está tomando providências legais contra a família, mas o caso segue em andamento na Justiça americana.