A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou que um avião militar canadense ouviu mais sons subaquáticos, durante o resgate do submarino desaparecido com cinco pessoas no último domingo (18/6). O que fornece uma esperança nas buscas, uma vez que o oxigênio está perto de acabar, segundo cálculos das autoridades. Porém, não há nenhuma segurança de que o “estrondo” veio do submersível Titan.
Segundo a Guarda Costeira norte-americana, a aeronave Aurora, do Canadá, captou os ruídos a cada 30 minutos na terça-feira (20/6) e a cada quatro horas na quarta-feira (21/6). O Aurora tem a capacidade de pesquisar abaixo da superfície da água lançando boias com sonar, que transmitem sinais de volta.
Os esforços de busca se reforçaram, principalmente porque o suprimento de oxigênio era de, no máximo, 96 horas. O que significa que os passageiros devem ficar sem ar entre 8h e 9h (horário de Brasília), de acordo com informações das autoridades a diversos meios de comunicação.
“Nossas estimativas anteriores foram baseadas na capacidade aproximada de oxigênio da embarcação no momento da implantação (cerca de 96 horas)”, disse um porta-voz da Guarda Costeira ao jornal canadense Epoch Times, por e-mail, na manhã desta quinta-feira (22/6). “Como nossas únicas informações foram baseadas nessas 96 horas iniciais, quaisquer estimativas adicionais são muito incertas para confirmarmos.”
Integrantes da expedição
A bordo do Titan está o CEO e fundador da OceanGate Expeditions Stockton Rush, o explorador bilionário britânico Hamish Harding, o renomado mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet e o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho de 19 anos, Suleman Dawood.
O submarino desceu no domingo pela manhã com o objetivo de visitar os destroços do famoso naufrágio do Titanic, a cerca de 600 km da costa canadense. Cerca de uma hora e 45 minutos depois, o submersível, a uma profundidade de quase 4 mil metros, perdeu o contato com o navio Polar Prince, que servia de base. Ambos são da OceanGate, responsável pela expedição.