Blocos nas ruas, festas, música e muita animação. O Carnaval é um dos momentos mais esperados do ano, mas para que todos possam curtir com segurança, é fundamental lembrar que importunação sexual é crime!
Esse tipo de assédio acontece quando alguém pratica um ato libidinoso sem consentimento da outra pessoa, como toques invasivos, beijos forçados ou gestos obscenos. A pena pela prática do crime pode variar de um a cinco anos de prisão e vale para qualquer vítima, podendo ser tanto homem como mulher.
Para evitar situações de risco, algumas medidas ajudam a aumentar a segurança. A delegada da PCPR Alini Simadon recomenda estar sempre perto de amigos de confiança e combinar um ponto de encontro caso alguém se perca. É importante manter o celular carregado e ter crédito para poder se comunicar caso ocorra alguma emergência. “Além disso, não aceite bebidas de estranhos e não deixe seu copo sozinho”, alerta Simadon.
Outro ponto de atenção são pessoas insistentes que tentam se aproximar sem consentimento. Se algo acontecer, a primeira coisa a fazer é se afastar do agressor e buscar um local seguro. Depois, avise pessoas próximas e acione a equipe de segurança do evento. Se possível, anote detalhes como horário, local e características do agressor.
“As forças de segurança estão preparadas para lidar com esses casos no Carnaval, com mais agentes nas ruas e patrulhamento reforçado para uma resposta rápida”, explica a delegada.
COMO PEDIR AJUDA – Existem várias formas de denunciar. O Disque-Denúncia 181 garante sigilo e encaminha as informações aos órgãos competentes. O telefone 190 da Polícia Militar pode ser acionado por ligação ou aplicativo em caso de emergências. Também é possível registrar um boletim de ocorrência online no site da Polícia Civil do Paraná ou ligar para o 197. Outra opção é o Ligue 180, canal de atendimento às mulheres, que funciona 24 horas por dia.
Se o crime estiver acontecendo, peça ajuda imediatamente. “A vítima pode procurar a Polícia Militar, a Polícia Civil ou a Guarda Municipal. Se não encontrar uma viatura por perto, pode pedir ajuda a seguranças do evento, organizadores do bloco ou até mesmo a bombeiros e equipes médicas”, orienta Simadon.
Ela ainda ressalta que o boletim de ocorrência pode ser feito presencialmente ou online. “Se possível, levar provas, como fotos, vídeos, mensagens ou relatos de testemunhas, pode facilitar a investigação”, completa.
Denunciar é essencial para combater o assédio e garantir um Carnaval seguro e respeitoso para todos.
da PCPR