Os deputados Requião Filho (PT) e Arilson Chiorato (PT), líder e vice-líder da Oposição na Assembleia Legislativa (Alep), têm agenda marcada nesta quarta-feira (14), em Brasília, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar da privatização da Copel. Além de Haddad, os parlamentares também devem se reunir com o ministro Márcio Macedo, da secretaria-geral da Presidência da República. O objetivo é mobilizar o governo federal para que atue de forma mais firme contra a venda da estatal paranaense.

“A venda da Copel precisa ser barrada a todo custo. Vamos a Brasília pressionar o governo para que reveja o seu posicionamento sobre isso. O governo federal deve ao Paraná este respeito e este cuidado”, afirmou Requião Filho. Segundo ele, a venda da Copel é um “escárnio” com o povo paranaense. “Vai aumentar as tarifas e diminuir os investimentos, tornando praticamente impossível que novas ligações sejam feitas em áreas mais longínquas, prejudicando o agro, as indústrias, as empresas e as famílias paranaenses”.

Já o deputado Arilson explicou serão apresentadas a Haddad as diversas infrações cometidas pela Copel no processo de privatização, enquanto a agenda com Márcio Macedo será voltada a debater os impactos da privatização para o governo federal.

“Vamos nos reunir com o ministro Haddad e levar informações dos erros e irregularidades praticados pelo Copel junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), como a compra de quase R$ 1 milhão em ações pelo Diretor Financeiro da Copel, o que é imoral; e a existência de uma suposta dívida de R$ 3,2 bilhões que não está contabilizada nos balanços, como determina a Lei. Com o ministro Márcio Macedo, vamos tratar do impacto da privatização no governo do presidente Lula, uma vez que o BNDES é o segundo maior acionista da Copel, e o governo federal luta para que a energia elétrica seja soberana e seja pública. Então precisamos da ajuda do governo federal para impedir a venda da Copel”.

da assessoria