Os docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM), representados pela Sesduem – Seção Sindical dos Docentes da UEM, vão paralisar as atividades acadêmicas no dia 29 de abril. O movimento faz parte da mobilização estadual que exige recomposição salarial, com perdas acumuladas superiores a 47% desde 2016, e marca os 10 anos do massacre contra servidores públicos promovido pelo governo Beto Richa em 2015.
A mobilização unificada de estudantes e servidores, também tem como objetivo central denunciar o processo de privatização em curso no Paraná. Segundo a diretoria da Sesduem, o governo de Ratinho Jr. segue a política de rebaixamento de salários, de terceirizações, privatizações de escolas e outras ações que estão precarizando as condições de trabalho e de estudo, prejudicando toda a população.
Além da recomposição salarial, os professores reivindicam melhores condições de trabalho, infraestrutura adequada, direitos para docentes temporários e aposentados, e revogação da Lei Geral das Universidades (LGU).
Em Maringá, a manifestação ocorrerá na próxima terça-feira, 29, na Praça Raposo Tavares, com concentração às 17h30 e caminhada às 19h00. Educadores da rede estadual e docentes das outras seis universidades estaduais do Paraná também vão participar.
A manifestação é organizada pela APP-Sindicato, Sesduem e Sindsaúde. As entidades estudantis UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Maringá, DCE – Diretório Central dos Estudantes e APG – Associação de Pós-Graduandos da UEM também participam da organização das atividades.
Das assessorias.