Em entrevista exclusiva ao programa Ponto de Vista, apresentado por João Barbiero na Rede T de rádios do Paraná, na manhã deste sábado (11), o deputado federal Aliel Machado (PV-PR) foi questionado sobre o próprio futuro político. “Eu nunca planejei assim, com vontade pessoal, o que aconteceu na minha vida sempre foi muito rápido”, disse.

PREFEITO DE PONTA GROSSA

“Eu tenho o sonho de um dia ser prefeito da cidade. Eu acho que prefeito é um cargo muito bonito, é alguém que está muito perto das pessoas e consegue transformar a realidade dos locais”, conta. “Agora, tudo isso depende da agenda, do compromisso que nós temos em Brasília, com o estado mesmo, com assuntos importantes”, pontua.

O deputado conta, com exclusividade, que deverá assumir a presidência de uma Comissão na Câmara Federal. “Esse ano ano, em primeira mão para a imprensa, eu vou assumir a presidência de uma Comissão importante em Brasília. Isso já está acertado com o Presidente Lula, com o nosso grupo. Nós estamos em debate sobre qual Comissão, um debate que ainda deve acontecer essa semana”, conta. Questionado sobre a qual Comissão gostaria de assumir, o parlamentar revela: “Comissão de Meio Ambiente. Comissão de Educação. Comissão de Relações Exteriores. São muitas as ações onde a gente pode contribuir”, diz.

“Esse é o momento de recuperar o país. Esse é o momento de fazer com que as pessoas tenham mais tranquilidade. Que a gente não tenha divisão, guerra, briga, confusão. Nós precisamos de previsibilidade, que as pessoas tenham esse entendimento para que ela possa investir, acreditar no nosso país, para que a vida das pessoas melhore, essa é a razão do Poder Público existir”, considera.

JOIA DA COROA

João Barbiero questionou o deputado sobre, ao final deste mandato, qual deve ser a grande ‘joia da coroa’ que Aliel deseja deixar como realização. “O grande desafio no nosso país é fazer uma reforma tributária que traga mais justiça social. Nós somos um país rico, com riquezas naturais, abençoado por Deus. Nós temos condições que poucos países no mundo tem e nós não sabemos desenvolver. Não é crescer, é desenvolver”, reflete. “Não é possível nós termos um sistema que penalize as pessoas mais simples”, diz. “Um sistema tributário que penalize quem gera emprego, as pessoas que acreditam e beneficiam o capital especulativo. Olha nossa taxa de juro. Quem que tá ganhando com isso, sem produzir, sem gerar emprego, sem se preocupar?”, pondera. “Nós somos o  13º país em produção científica e inovação e apenas o 64º país que consegue produzir isso. Nós produzimos o conteúdo acadêmico, temos as condições e manufatura, e não temos a produção aqui dentro do nosso país”, conta. “O nosso país tem uma trava, deixa de acreditar em quem quer desenvolver. O nosso país pune, na cobrança de imposto, por exemplo, o consumo do cidadão que tem que comprar comida e beneficia os milionários que não pagam imposto”, finaliza.

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