A prisão domiciliar de Jorge Guaranho, condenado a 20 anos pela morte do guarda municipal Marcelo Arruda, foi revogada nesta sexta-feira (14) pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O ex-policial penal, que cumpria a medida desde fevereiro, foi transferido para o Complexo Médico Penal após decisão do desembargador Gamaliel Seme Scaff.
Guaranho, conforme o RIC Mais, havia obtido o benefício da prisão domiciliar devido ao seu estado de saúde debilitado, com dificuldades de locomoção. No entanto, uma perícia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) concluiu que o Complexo Médico Penal tem condições de oferecer o atendimento necessário, levando à revogação da decisão anterior.
Condenado por homicídio duplamente qualificado, com motivo fútil e perigo comum, Guaranho foi responsabilizado pela morte de Marcelo Arruda, assassinato ocorrido em 13 de fevereiro deste ano. O cumprimento da pena seguirá inicialmente em regime fechado, descontando-se o período já cumprido em prisão domiciliar.