A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, participa da 20ª Jornada da Agroecologia, em Curitiba, nesta sexta-feira (24).
“Muito legal ver o trabalho dos camponeses e me somar à luta em defesa do meio ambiente e da economia solidária. É uma alegria fazer parte desse movimento que busca construir um futuro agrícola mais justo e sustentável. Junto com Lula, tenho compromisso com a defesa da reforma agrária e o fortalecimento da economia solidária ”, destacou a deputada.
A Jornada de Agroecologia teve início na quarta-feira (22) e segue até domingo (26). Pelo segundo ano consecutivo, a Jornada acontece no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no bairro Rebouças – ao lado do shopping Estação.
“Venho todos os anos na Jornada e dá muito orgulho ver o trabalho dos camponeses na promoção de práticas sustentáveis, que respeitam a natureza e promovem a saúde do solo e dos alimentos que cultivamos”, acrescentou Gleisi.
Criado em 2002, o evento já passou por diversas regiões do Paraná e chega pela 4ª vez à capital do estado. A edição de 2019 recebeu mais de 20 mil pessoas. Na programação estão quatro dias intensos de atividade para todas as idades: feira de alimentos agroecológicos e artesanatos, shows musicais e apresentações culturais nacionais e regionais, seminários e oficinas, além de uma diversidade de espaços de visitação.
Mais de 30 seminários e oficinas gratuitas
A Jornada organizou mais de 10 seminários para o intercâmbio de camponeses/as, povos originários e tradicionais, pesquisadores/as, estudantes e militantes. Algumas das temáticas abordadas foram: Proteção de Mananciais, Proteção de Alimento Humano Fundamental; Mulheres, Quintais Produtivos e Territórios Livres; Mapeamento da produção orgânica por bacias hidrográficas do Estado do Paraná; 25 anos da Educação do Campo e PRONERA: reconhecimentos, desafios e acumulados; Juventude e Agroecologia.
FEIRA DA DIVERSIDADE E DA COMIDA BOA
Cerca de 20 oficinas mostram a prática da produção agroecológica, em diferentes linhas produtivas. Alimentos in natura e processados, plantas ornamentais, sementes crioulas, panificados, livros, camisetas, acessórios, brechó, artesanato dos mais diversos tipos. Tudo isso produzido por trabalhadores e trabalhadoras das cooperativas da reforma agrária e da agricultura familiar, de grupos de diferentes etnias indígenas do Paraná, das padarias e cozinhas comunitárias, das associações e coletivos de economia solidária e agroecologia, grupos guardiões de sementes crioulas.
“São todos grupos que representam a luta do campo e da cidade por terra, teto e trabalho digno, na construção de uma outra economia popular e solidária”, conta Lucas Paulatti Kassar, membro da Mandala – Rede Paranaense de Economia Solidária, um dos organizadores da Feira.
Com informações da assessoria