A importância de governos, setores público e privado, academia e organizações civis agirem globalmente na implementação de ações socioambientais e realizarem investimentos estratégicos em projetos voltados à transição energética, visando construir um futuro sustentável, foram os principais temas abordados pela comitiva da Itaipu Binacional na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (EUA).
Maior geradora de energia limpa e renovável do mundo e exemplo global em sustentabilidade, a Itaipu ressaltou sua contribuição para a mitigação da mudança climática e em iniciativas que promovem o equilíbrio entre geração de energia limpa e barata, responsabilidade ambiental e inclusão social.
Participaram das reuniões de alto nível na ONU o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, a assistente da diretoria-geral e coordenadora do programa Núcleos de Cooperação Socioambiental da Itaipu, Silvana Vitorassi, e a chefe do escritório da hidrelétrica em Brasília, Lígia Soares.
O grupo integrou a comitiva brasileira na abertura da 79ª Assembleia Geral. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mudanças no atual modelo de governança global, reestruturação da ONU, igualdade de gênero, e cobrou ações de enfrentamento da crise climática mundial. Os representantes da Itaipu também participaram da abertura e atividades da Ação Climática, Cúpula do Futuro e do Pacto Global, todos na sede das Nações Unidas.
Segundo Enio Verri, “pautas climáticas e de transição energética foram temas centrais nas discussões da ONU”. “A Itaipu foi convidada pela Presidência para integrar a comitiva brasileira pelo trabalho que desenvolve há décadas, indo muito além da geração de energia limpa, renovável e barata, mas também nas ações de mitigação da mudança climática; investimentos em transição energética, que colocam a binacional na vanguarda das pesquisas sobre energias renováveis, e nos projetos socioambientais, que protegem o reservatório e transformam a realidade da população”, ressaltou.
Nos painéis, a Itaipu abordou os investimentos na COP 30, em Belém (PA), com destaque para implementação do programa de gestão integrada de resíduos sólidos com inclusão dos catadores; as iniciativas em parceria com o Itaipu Parquetec relacionadas à transição energética, como hidrogênio verde, biogás, combustível sustentável para aviação (SAF) e a produção de energia solar no reservatório; e as ações da binacional para promover a inclusão, equidade, igualdade de gênero e o desenvolvimento sustentável.
Silvana Vitorassi destacou que a hidrelétrica opera e articula em diferentes níveis de cooperação para alcançar resultados práticos na produção de energia limpa, renovável e barata, e na melhoria de vida da população. “Por isso consideramos importante compartilhar estas experiências com tantos outros países presentes nas reuniões de alto nível da ONU. A gestão participativa é inerente a todos os nossos programas, e isso vai ao encontro direto do lema de ‘Não deixar ninguém para trás’, que guia a atuação brasileira no alcance dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável)”, disse.
Por sua vez, Lígia Soares ressaltou o histórico de cooperação internacional da empresa. Segundo ela, a hidrelétrica superou importantes desafios diplomáticos desde que foi construída e desenvolveu, ao longo dos anos, lições que resultam na gestão compartilhada de recursos naturais e na melhoria da qualidade de vida da população. “Quando compartilhamos nossas experiências em fóruns internacionais importantes como este, trazemos perspectivas e expertises de soluções inovadoras no território em que estamos inseridos. É hora da ação e a Itaipu tem muito a contribuir”, destacou.
Também integrou a comitiva da Itaipu Binacional na ONU o assessor especial da diretoria-geral Renato Sordi.
da Itaipu Binacional