O Paraná registrou no primeiro semestre de 2025 o melhor desempenho da série histórica nos índices de segurança pública. Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) nesta quinta-feira (31) mostram que os crimes contra o patrimônio caíram de 191.000 para 179.900 ocorrências – retração de 5,8% em relação ao mesmo período de 2024. Pela primeira vez, o Estado não contabilizou nenhum roubo a instituições financeiras, um marco inédito desde 2007.
Os roubos caíram quase 20% em relação a 2024, totalizando 7.674 registros e alcançando uma redução de 75% na comparação com o primeiro semestre de 2018. Modos criminais como roubos a estabelecimentos comerciais, residências e ambientes públicos também apresentaram quedas expressivas. Os furtos em geral recuaram 6,5%, com destaque para a diminuição nos casos em residências (queda de 11%) e em locais públicos (queda de 8,8%).
Os crimes envolvendo veículos ilustram a tendência: furtos caíram 20,2% e roubos, 29,6%. Desde 2018, houve redução de mais de 80% nos casos de veículos furtados ou roubados, resultado direto do reforço do policiamento ostensivo, investimentos em tecnologia e integração entre as forças de segurança.
A política de segurança do governo Ratinho Junior foi apontada por especialistas e autoridades como determinante para os avanços. O secretário Hudson Leôncio Teixeira destaca a capacitação policial, a integração entre corporações e a presença efetiva das equipes nas ruas como eixos fundamentais. Reforços aprovados na estrutura da Polícia Militar, criação de batalhões e recursos para a formação de agentes refletem a preocupação em manter a eficiência administrativa e operacional do Estado.
Outro fator relevante é o forte combate ao tráfico de drogas, com apreensão de mais de 769 toneladas de entorpecentes, além da formação continuada dos agentes e da valorização da atuação inteligente das polícias estaduais. O Paraná já figura entre os seis estados com as menores taxas de mortes violentas do Brasil – posição consolidada por quedas consecutivas nos índices de homicídios e demais crimes letais desde 2018.