O estado do Paraná está prestes a viver uma transformação sem precedentes em sua infraestrutura rodoviária. Segundo o ministro dos Transportes, Renan Filho, os recentes leilões de concessão de rodovias vão garantir um investimento recorde de R$ 60 bilhões, o maior já realizado de uma só vez no estado. O anúncio foi feito durante entrevista exclusiva ao D’Ponta News, na qual o ministro destacou a parceria entre o governo federal e o estadual como fator decisivo para o sucesso do projeto.

Entre as principais novidades, estão a duplicação de cerca de 600 quilômetros de rodovias, a implantação de tecnologia 4G em toda a malha concedida, além da criação de pontos de parada e descanso para caminhoneiros – uma inovação que busca garantir mais segurança e dignidade aos profissionais do transporte. “Esses investimentos vão impulsionar diversos setores, desde a construção civil até a comunicação, e gerar uma externalidade positiva para toda a economia paranaense”, afirmou Renan Filho.

O novo modelo de concessão, pioneiro ao integrar rodovias federais e estaduais em um mesmo contrato, foi construído de forma colaborativa entre os governos. A licitação realizada na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) atraiu investidores nacionais e internacionais, inclusive fundos soberanos da Arábia Saudita e de Singapura, demonstrando a confiança no ambiente regulatório brasileiro.

O ministro ressaltou que, com o volume de recursos privados, será possível realizar em dez anos obras que levariam mais de um século se dependessem apenas do orçamento público. “O Paraná vai viver dois momentos: um antes dessas concessões e outro depois, com estradas mais seguras, rápidas e adequadas ao desenvolvimento do estado”, destacou.

Além das melhorias estruturais, o novo modelo de pedágio foi desenhado para garantir tarifas mais baixas do que as praticadas anteriormente, com maior fiscalização e mecanismos para assegurar o cumprimento dos contratos pelas concessionárias. “Agora, o cidadão paranaense terá mais transparência, segurança e retorno pelo valor pago”, concluiu o ministro.