Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024

Polícia Civil do Paraná alerta população sobre golpe do delivery e pagamentos em máquinas

2021-09-13 às 19:42

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) alerta a população sobre golpes que estão sendo aplicados por “entregadores”, ou falsos entregadores, de aplicativos de comida. Ao fazer o pagamento pela máquina de cartão, o golpista registra o débito de um valor muito superior ao da compra. Para não ser uma vítima, a pessoa precisa tomar cuidados, como desconfiar de histórias mal contadas e fazer o pagamento preferencialmente pelos aplicativos.

A modalidade de estelionato ocorre com golpistas que se cadastram como entregadores nas plataformas, utilizando documentos falsos para dar credibilidade, com intuito de burlar uma atividade que é essencialmente legal.

Segundo a PCPR, um falso atendente faz uma ligação telefônica para a vítima comunicando que o “entregador” teve um problema e que a entrega pode atrasar muito, por exemplo. A seguir, o estelionatário oferece a opção de “troca de entregador”, porém, para isso solicita o pagamento de uma nova taxa de entrega diretamente ao entregador, em um valor baixo e quebrado, para forçar o pagamento em cartão.

No ato da entrega da comida, ao invés de cobrar a suposta taxa de R$ 4,90, o criminoso debita R$ 4.900. Isso é possível porque os golpistas danificam o visor da máquina de cartão para impedir que a vítima veja o valor realmente digitado. Os valores debitados indevidamente vão para contas de laranjas e são imediatamente sacados.

A PCPR alerta sobre os cuidados para não ser vítima do golpe:

• Aplicativos de delivery não realizam cobranças extras para que sejam feitas as entregas.

• Desconfiar de histórias mal contadas e, na dúvida, entrar em contato com o atendimento do aplicativo.

• Uma ligação para tratar de uma suposta substituição do entregador provavelmente se trata de golpe.

• Prefira fazer o pagamento sempre diretamente pelo aplicativo.

• Ao pagar qualquer compra em máquinas de cartão, é preciso conferir sempre o valor digitado e exigir o comprovante impresso da operação realizada.

 

da AEN. Foto Pexels