Sábado, 14 de Dezembro de 2024

Ponto de Vista: Ricardo Barros avalia crescimento do Paraná e projeta atuação do Progressistas em 2026

2024-12-14 às 16:07

O secretário da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros, concedeu, na manhã deste sábado (14), uma entrevista ao programa Ponto de Vista, apresentado por João Barbiero e transmitido pela rede T de rádios. Durante a conversa, Barros fez uma análise do ano de 2024 para o Partido Progressistas e detalhou como o acordo entre Mercosul e União Europeia será vantajoso para o Paraná.

“Nosso partido é a segunda maior força do Paraná. O Progressistas, presidido pela nossa deputada Maria Victoria, 2ª secretária da Assembleia, fez uma excelente campanha em Curitiba e nós elegemos 61 prefeitos, 52 vices, somos 5 deputados federais e 7 estaduais. Um ano de muita determinação e trabalho, temos candidatos em quase todas as grandes cidades, vários vice-prefeitos também. Além do prefeito de Maringá, temos Astorga, Goioerê, Cornélio Procópio, Ubiratã, que são cidades importantes. Temos vices em Paranavaí, Apucarana e Arapongas. É um ano muito bom para o Progressistas, marcamos uma posição disputando eleições e construindo lideranças que vão formar essa grande chapa de deputados estaduais e federais para 2026”, aponta.

Ele também foi questionado sobre a atuação da Secretaria de Indústria e Comércio e, em resposta, afirmou que há “uma grande expectativa de investimentos”, especialmente envolvendo pedágios e a possibilidade de crescimento competitivo. “Com o fim da guerra fiscal, aprovado na reforma tributária, a disputa das empresas vai acontecer por logística, infraestrutura, qualificação de mão de obra. O Paraná formando mais de mil alunos que estudam programação no ensino médio vai estar preparado para este novo momento da economia mundial”, ressalta.

Barros também ofereceu uma análise para as próximas eleições, que acontecem em 2026, e afirmou que o Progressistas poderá ter uma candidatura própria no Paraná. “Nós estamos acompanhando o movimento político. A situação do presidente Lula, que não decidiu se será ele ou Haddad na sucessão. O Bolsonaro é a mesma coisa, não tem ainda clareza. Ele quer ser o candidato, mas isso também não está definido, ele está inelegível. Existem muitas variáveis para o quadro político de 2026, inclusive aqui em relação à sucessão do governo do Paraná. Na última pesquisa surgiram vários nomes mostrando que há potencial de vários partidos. O Progressistas tem condições, é um partido muito forte. Se for convidado para uma aliança, vai estudar; se não, deve concorrer com candidatura própria. Temos a Cida Borghetti, Marcelo Belinati, Pedro Lupion e outras várias lideranças para oferecer. Não faltam quadros para montar uma chapa completa. Nosso objetivo é somar um projeto que seja o melhor para o Paraná”, afirma.

Mercosul e União Europeia

O secretário classificou o recente acordo entre os blocos econômicos como “muito bom”. “Abrimos importantes mercados para os nossos produtos. A resistência a esse acordo era da França, seus produtores rurais são muito articulados, fortes politicamente, fizeram protestos muito expressivos contra esse acordo. O avanço ajuda muito para nós termos mais opções de mercados”, detalha. Em complemento, Barros afirma que sempre houve o entendimento de que era neccessário reduzir tarifas e a burocracia no comércio entre Europa e Mercosul.

Ao fim da entrevista, Barros reforçou o convite aos ouvintes para participarem do evento de Natal realizado no Palácio Garibaldi na segunda-feira (16) e também relembrou suas raízes na cidade de Maringá, onde já atuou como prefeito e na qual seu irmão, Silvio Barros, foi eleito como chefe do Executivo.

A entrevista completa pode ser conferida abaixo: