Em entrevista ao programa Ponto de Vista, apresentado por João Barbiero, na Rede T de rádios do Paraná, na manhã deste sábado (21), o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, e o presidente do Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP, Márcio Zwierewicz, destacaram o papel do Sicredi no cooperativismo de crédito no Paraná. Nesta semana, o Sicredi foi uma das cooperativas anfitriãs da última reunião desta 2ª rodada, na segunda (16), com 92 dirigentes e 21 cooperativas do Centro-Sul paranaense. A primeira rodada ocorreu em março.
Ricken considera o Sicredi como uma “surpresa agradável” quando se fala em cooperativa de crédito, nos últimos 35 anos. “Não tínhamos um cooperativismo de crédito bem estruturado. Hoje, temos um cooperativismo de crédito de excelência. O Sicredi, de forma geral, é um bom exemplo e o Sicredi Campos Gerais, que hoje está em São Paulo e na Região Metropolitana de Curitiba, é uma das cooperativas que teve o melhor resultado e que se expandiu mais. Aproveitou o potencial que tinha na região [dos Campos Gerais] e na Região Metropolitana de Curitiba. Quem poderia imaginar que haveria 21 unidades do Sicredi dentro de Curitiba, onde praticamente não existia? Se você quiser experimentar o cooperativismo, que é um sucesso no Paraná, se integre ao Sicredi, se associe ao Sicredi, você vai ver a diferença e, com certeza, vai optar pelo cooperativismo” avalia.
Para o presidente do Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP, Márcio Zwierewicz, foi uma grande oportunidade sediar um evento que congregou tantas lideranças de cooperativas, de todos os ramos, que fazem a diferença no “pinheiro econômico” e no “pinheiro social” – os dois pinheiros que simbolizam o cooperativismo. “É uma teoria econômica que está na prática e que promove o crescimento de todos os envolvidos, sejam eles os associados, os colaboradores e as comunidades. Sediamos esse evento junto com a Coopagrícola, que é uma cooperativa de Ponta Grossa, e recebemos esses cooperativistas que, unidos, fazem o mundo melhor. É uma grande honra, um grande aprendizado demonstrar o que o Sicredi pode fazer pelas pessoas. Tivemos um incremento de conhecimento cultural e de planejamento para a sequência dos nossos trabalhos”, destaca Zwierewicz.
Questionado sobre a perspectiva de crescimento para este ano, o presidente do Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP destaca que a cooperativa integra um segmento de um produto que todos usam e precisam. “Todo mundo precisa de um lugar para deixar dinheiro ou um lugar para pegar dinheiro emprestado, ou meios de pagamento, seguro, consórcio. Nós vemos que, no mercado, os bancos convencionais, existe um desgaste da forma de atuação deles, com encerramento de agências; os bancos digitais, que as pessoas têm alguma amenidade e não encontram com quem falar e as cooperativas, que estão presentes, que têm o mesmo produto, mas com custo diferenciado, a mesma tecnologia, mas de uma forma mais amigável, mas tem distribuição de resultado para quem participa, tem a preocupação com a comunidade, tem todo o impacto social, tem pessoas valorizando pessoas”, analisa.
Expansão constante
Zwierewicz atribui o crescimento de 20% a 30% ao ano do Sicredi a diferenciais como custo, relacionamento, atendimento, interesse pela comunidade, geração de emprego e renda, participação efetiva nas comunidades. “O principal fator é que queremos valorizar o ser humano e o fazemos na prática, seja ele você que vai abrir uma poupança, uma conta com a gente ou você que é nosso colaborador. Por isso que a gente acredita no relacionamento. Quem acredita em pessoas tem que acreditar em relacionamento e, por isso, continuamos abrindo agências. Em Ponta Grossa, já temos oito agências e somos a maior rede financeira do município. Em todas as cidades, na nossa área de atuação nos Campos Gerais, já temos uma, duas ou três agências, como em Castro, que tem três, por exemplo. Agora, na expansão para a Grande Curitiba, que também é nossa área de responsabilidade, fecharemos o ano com 20 agências na RMC, sendo 16 na capital. No dia 31 de outubro, inaugura em Santa Felicidade”, antecipa.
“Também temos uma área de responsabilidade no Vale do Ribeira, em São Paulo, que vamos expandir muito no ano que vem, acreditando nesse modelo de relacionamento onde o associado tem uma consultoria, ele pode conversar, é bem recebido, tem espaço de coworking e, também, investindo na educação dos colaboradores, dos associados e dos funcionários dos associados que, por exemplo, têm acesso à educação financeira”, enfatiza Zwierewicz.
Ponto de Vista
Apresentado por João Barbiero, o programa Ponto de Vista vai ao ar semanalmente, aos sábados, das 7h às 8h, pela Rede T de Rádios do Paraná.
A Rádio T pode ser ouvida em todo o território nacional através do site ou nas regiões abaixo através das respectivas frequências FM: T Curitiba 104,9MHz; T Maringá 93,9MHz; T Ponta Grossa 99,9MHz; T Cascavel 93,1MHz; T Foz do Iguaçu 88,1MHz; T Guarapuava 100,9MHz; T Campo Mourão 98,5MHz; T Paranavaí 99,1MHz; T Telêmaco Borba 104,7MHz; T Irati 107,9MHz; T Jacarezinho 96,5MHz; T Imbituva 95,3MHz; T Ubiratã 88,9MHz; T Andirá 97,5MHz; T Santo Antônio do Sudoeste 91.5MHz; T Wenceslau Braz 95,7MHz; T Capanema 90,1MHz; T Faxinal 107,7MHz; T Cantagalo 88,9MHz; T Mamborê 107,5MHz; T Paranacity 88,3MHz; T Brasilândia do Sul 105,3MHz; T Ibaiti 91,1MHz; T Palotina 97,7MHz; T Dois Vizinhos 89,3MHz e também na T Londrina 97,7MHz.
