há 20 horas
Redação

O estado do Paraná vai ganhar 237 novos voos e um acréscimo de 46 mil assentos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, graças ao incremento anunciado pela companhia aérea GOL para a alta temporada. A medida contempla principalmente os aeroportos de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu, que terão mais opções de horários e destinos, fortalecendo o turismo, os negócios e a mobilidade regional.
A ampliação representa um aumento de cerca de 11% na oferta de voos em relação ao ano anterior, incluindo novas ligações diretas, como Curitiba–Rio de Janeiro/Galeão, que terá até 780 operações na temporada — 30% a mais do que no mesmo período de 2024. Já a conexão Curitiba–São Paulo/Guarulhos também será ampliada, totalizando até 640 voos, uma oferta 24% maior que a anterior.
Apesar do otimismo do governo estadual com os avanços, Ponta Grossa segue de fora desses novos voos anunciados para alta temporada. O Aeroporto Sant’Ana está sem operações comerciais regulares desde fevereiro de 2025, quando a Azul Linhas Aéreas encerrou suas atividades na cidade. A limitação atual da pista impede que aeronaves de médio e grande porte operem, condição que só deverá mudar após as obras de ampliação iniciadas em julho.
O projeto, com investimento previsto de R$ 35 milhões, inclui a ampliação do terminal, nova pista de taxiamento, melhorias no estacionamento e, futuramente, o aumento da pista de 1.430 para 2.500 metros. Isso permitirá, quando finalizado, a retomada dos voos regulares e o recebimento de aviões como Boeing 737 e Airbus A320 — fator chave para ampliar a conectividade e fortalecer o turismo de negócios e eventos em Ponta Grossa e Campos Gerais.
Enquanto as obras não terminam, o Ministério de Portos e Aeroportos afirma que a prefeitura deverá buscar negociações com companhias aéreas para viabilizar o retorno das operações logo após a adequação da infraestrutura. Ponta Grossa, que já recebeu estudos de viabilidade para internacionalização do aeroporto, aposta na importância estratégica local e regional para receber investimentos e atrair novas rotas assim que o aeroporto estiver apto a operações comerciais.