Quarta-feira, 02 de Outubro de 2024

“Se não fossem as três hidrelétricas construídas por Lula, não teríamos segurança energética no Brasil”, afirma ministro Alexandre Silveira

2024-10-02 às 17:23

Na manhã desta quarta-feira (20), o Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, concedeu uma entrevista exclusiva ao comunicador João Barbiero. A conversa aconteceu durante o encontro ministerial do G20, evento que discute a transição energética e acontece esta semana em Foz do Iguaçu.

Em pauta está o desenvolvimento de políticas públicas e a relação que a transição energética pode ter com elas. “A energia é a grande inflexão do crescimento global, em especial neste momento que se discute a transição. Começou sob o alicerce da sustentabilidade, mas hoje é uma nova economia. Por tudo que nós investimos no Brasil ao longo de décadas e pelo protagonismo que tivemos nas fontes renováveis, em especial no primeiro e segundo mandato do presidente Lula, o Brasil tem a oportunidade e autoridade de discutir de forma altiva com o mundo”, explanou Silveira. Anteriormente, em entrevista coletiva, ele destacou que as hidrelétricas construídas por Lula deram a segurança energética ao país

“Teremos a oportuniade de discutir governança global da transição energética, dessa nova indústria, projetos que nós podemos apresentar. A gente vai apresentar para a África o maior programa de inclusão energética do planeta, feito pelo presidente Lula, que é o “Luz para Todos”. 17 milhões de pessoas saíram da escuridão graças à essa política pública de inclusão tão importante. Agora o presidente Lula faz o “Gás para Todos” para tirar as mulheres e as crianças do cozimento sujo e cumprindo compromissos internacionais. É a busca da construção de um país mais igual, justo, solidário, fraterno e unido, com políticas públicas, inclusive, que são a cara do presidente Lula”, destacou o ministro, que também reforçou que a escolha de Foz de Iguaçu para receber o evento – “Fica notória a pujança do Brasil, tanto do ponto de vista das potencialidades do turismo quanto do ponto de vista energético”, afirmou.

Convergência

De acordo com o ministro, há uma sinergia entre os interesses do presidente Lula com sua equipe e ela é benefíca para o país, mesmo que vez ou outra surjam divergências. “Essas discussões que nós estamos tendo obviamente são sempre na busca equilibrada de convergência entre alguns que entendem que o lucro que é prioridade absoluta e de nós que entendemos que o lucro é importante porque nossas empresas têm que ser cada vez mais pujantes, competitivas internacionalmente, mas que todas elas têm uma função social, que é combater as desigualdades e contribuir com o Brasil. Essa convergência de pensamento me parece de uma obviedade muito grande. Nós temos que buscar sempre estar com o mercado na mesa e toda vez que houve um interesse que destoa desse objetivo, não pode nos faltar coragem para poder fazer um enfrentamento necessário e respeitando as diferenças”, afirma.

Silveira também aponta que essa convergência deve se integrar com o agronegócio. “Se o agro buscar com imparcialidade e serenidade, vai ver o que o presidente Lula tem feito para o reconhecimento das potencialidades naturais do Brasil. O agronegócio, em especial, vai notar que nunca houve tanta políticas sinérgicas para fortalecer o setor”, pontua.

Parceria com Itaipu

Ao ser questionado sobre a importância da Itaipu Binacional no processo de transição energética e o papel social da companhia, o ministro destacou a atuação do diretor-geral Enio Verri. “Ele tem trabalhado completamente sintonizado com essas políticas. Temos que construir um Brasil, independente das cores partidárias, que busque convergência em políticas públicas que interessam as todos. Minha sinergia com o Enio é a demonstração de que nós temos uma identidade muito grande com o que pensa aquele que ganhou as eleições de forma democrática, nas urnas, e a quem nós devemos uma resposta, para que ele possa dar resposta ao povo brasileiro, que é o presidente Lula. O trabalho feito pelo Enio na Itaipu engrandece as políticas públicas do Ministério de Minas e Energia”, finaliza.

A entrevista completa pode ser conferida abaixo: