A Polícia Civil apreendeu um adolescente de 16 anos, suspeito de participar do roubo de veículo ocorrido nesta quinta-feira (29), na região da Coronel Cláudio, em Ponta Grossa. O comparsa do adolescente, um rapaz de 17 anos, foi baleado após confronto com policiais militares e morreu no local.

De acordo com a Polícia Civil, os dois adolescentes teriam rendido uma mulher de 24 anos, com uma faca e aparente arma de fogo, no interior de um veículo Fiat Uno e subtraído o veículo.

A Polícia Militar foi acionada e, em diligências, localizou o veículo parado nas proximidades do cruzamento das ruas Horacio Droppa e Emiliano Perneta, com os dois adolescentes ao seu redor. Segundo informações repassadas pelos policiais militares, o menor de 16 anos prontamente acatou a voz de abordagem, enquanto que o de 17 anos empreendeu fuga, portando em sua mão direita aparente arma de fogo.

O menor de 17 anos foi alcançado nos fundos de um terreno e, ao fazer menção de que utilizaria o instrumento que trazia com ele, foi alvejado por disparos efetuados por policial militar que atendia a ocorrência, indo a óbito no local. IML e Criminalística foram acionados. De acordo com informação preliminar, o instrumento portado pelo menor de 17 anos tratava-se de simulacro de arma de fogo. A faca utilizada durante o roubo não foi localizada.

O adolescente de 16 anos, que já ostentava passagens por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, foi conduzido à sede da 13ª SDP, local em que, ciente de seus direitos constitucionais e acompanhado da mãe, confessou a prática do fato, afirmando que a ideia do roubo partiu dele, enquanto retornava de uma festa, a pé, com seu comparsa. Ele foi apreendido pela prática de ato infracional análogo ao crime de roubo majorado pelo emprego de arma branca e pelo concurso de agentes, sendo encaminhado ao CENSE.

O adolescente de 17 anos, que foi a óbito, também já ostentava passagem por tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, a conduta do policial militar responsável pelos disparos continuará sendo apurada, embora as informações colhidas até então deem conta de que esteja amparada pela legítima defesa.

Com informações da PCPR