Em Ponta Grossa, os recentes casos de ataques de cães, especialmente da raça pitbull, têm causado preocupação e medo na população. O Corpo de Bombeiros Militar orienta que, ao se deparar com um cão agressivo, a melhor atitude é evitar movimentos bruscos e manter a calma para tentar minimizar os riscos. Caso o ataque seja iminente, recomenda-se parar e congelar o movimento, pois cães tendem a perder interesse em alvos imóveis. Se possível, usar objetos como bolsas ou mochilas para proteger-se e tentar criar uma barreira entre você e o animal.
Durante um ataque, é importante proteger áreas vitais como rosto, pescoço e abdômen, e se jogar no chão de barriga para baixo, cobrindo essas partes com as mãos. Corre é desaconselhado, a menos que haja certeza de fuga segura. Caso veja alguém sendo atacado, não puxe o cão, pois isso pode agravar a ferida; o ideal é tentar desequilibrar o animal, por exemplo, levantando suas patas traseiras para que solte a vítima.
Após o ataque, a vítima deve lavar as feridas com água e sabão e buscar atendimento médico imediatamente, inclusive para avaliação de vacina contra raiva, já que essa doença é um risco real. O animal agressor deve ser observado por 10 dias para verificar a possibilidade de contaminação.
As autoridades reforçam que os donos dos cães de grande porte ou considerados perigosos são responsáveis pela guarda e pelos atos dos animais, devendo garantir que eles não fujam ou ataquem. A legislação local determina o uso obrigatório de coleira e focinheira em vias públicas, e o descumprimento pode acarretar multas e outras penalidades. A Polícia Civil de Ponta Grossa tem atuado em investigações de ataques, como um caso recente com pitbulls que resultou em recolhimento dos animais e responsabilização da tutora.