A mulher de 40 anos presa pelo sequestro da bebê Eloah Pietra Almeida Alves Dos Santos, de 1 ano e 6 meses, em Curitiba, possui um histórico de comportamento obsessivo, conforme as investigações. Autoridades revelaram que a suspeita tem diversos Boletins de Ocorrência registrados contra ela por prática de ‘stalking’, que é a prática de perseguir alguém de forma insistente, repetitiva e obsessiva, causando medo e constrangimento.
Ao todo, são quatro boletins de ocorrência por stalking abertos pelo ex-marido, do qual a separa desde outubro de 2023. Morador de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, o homem relata ter sido perseguido por ela diversas vezes, inclusive anexando vídeos ao processo para mostrar todos os acontecimentos. Veja o vídeo obtido pela equipe do D’Ponta News:
O incidente ocorreu na quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, no bairro Parolin, em Curitiba. A suspeita, vestida com avental branco e máscara sanitária, se apresentou à família como agente de saúde, alegando a necessidade de realizar exames na criança. Utilizando-se desse pretexto, a suspeita conseguiu levar a bebê, fugindo em um carro branco sem placas.
Uma força-tarefa composta por diversas unidades policiais foi rapidamente mobilizada para investigar o desaparecimento de Eloah. As buscas intensivas e o trabalho de inteligência resultaram na localização da criança na sexta-feira, 24 de janeiro, em um cativeiro na cidade de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba.
O fato da suspeita possuir múltiplos registros de Boletins de Ocorrência por stalking levanta questões sobre suas motivações e padrão de comportamento. Stalking é caracterizado por uma conduta persistente e indesejada de perseguição ou assédio, que pode escalar para ações mais graves, como neste caso de sequestro.
O sequestro de Eloah causou grande comoção na comunidade local. Moradores relataram que, nos dias anteriores ao incidente, um veículo semelhante ao usado no crime foi visto circulando pela área, com ocupantes fazendo perguntas sobre mães e crianças.
Com informações de Bem Paraná.
