Uma adolescente de 12 anos está desaparecida desde o início da noite de domingo (6), em Santos, litoral de São Paulo. Yara Melo Delfino foi vista pela última vez após sair de casa sozinha, por volta das 18h30, enquanto sua mãe, Maria Patrícia Melo de Menezes, estava no trabalho. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Santos e encaminhado à 3ª Delegacia do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da cidade.
De acordo com relato da mãe ao portal Metrópoles, Yara teria saído para encontrar um homem com quem mantinha contato pela internet. “A minha filha é uma adolescente calma. Ela me obedece, ela nunca fugiu de casa […] Eu não tenho noção para onde minha filha foi”, afirmou María Patrícia, emocionada.
A mãe relatou que, na véspera do desaparecimento, encontrou a filha conectada em uma chamada de vídeo com um homem desconhecido. Ao atender o aparelho, o rapaz teria encerrado a ligação. Ela conseguiu transferir o número para o próprio celular, mas foi bloqueada logo em seguida. O número em questão possui prefixo da cidade de São Paulo. No dia seguinte, ao ser questionada sobre o contato, Yara afirmou que se tratava apenas de um amigo.
Na manhã do domingo, María Patrícia deixou as filhas aos cuidados da irmã e saiu para trabalhar. Durante o dia, manteve contato com Yara por telefone, que relatou estar bem. Mais tarde, por volta das 15h, a adolescente voltou para casa dizendo que faria a limpeza do local. Horas depois, por volta das 18h30, deixou a irmã mais nova com uma tia, alegando que retornaria para concluir a tarefa doméstica. No entanto, ela não voltou.
A tia, ao notar a ausência, iniciou buscas pela vizinhança. Um menino que estava na rua informou ter visto Yara saindo com uma mochila nas costas. Quando foi avisada do desaparecimento, a mãe tentou contato com a filha, mas o celular já estava desligado.
Segundo informações repassadas à polícia, Yara vestia saia, blusa e casaquinho pretos no momento em que foi vista pela última vez. Ela também teria levado consigo algumas roupas, um baby doll, o documento de identidade e o celular. Até a manhã desta quarta-feira (9), não havia informações sobre seu paradeiro.
As investigações seguem sob responsabilidade do 2º DP de Santos e da 3ª Delegacia do Deic.