Sexta-feira, 11 de Abril de 2025

Morte de jornalista em Curitiba foi resultado de briga por valor de programa, aponta defesa de suspeito

2025-03-07 às 10:04

A defesa do suspeito de assassinar o jornalista Cristiano Luiz Freitas, refutou a versão de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Em declaração oficial, o advogado Valter Ribeiro Júnior afirmou que o crime foi resultado de uma discussão entre os dois, motivada pelo preço do serviço sexual prestado.

Segundo a defesa, a versão foi corroborada por prints de conversas trocadas entre o suspeito e a vítima. No comunicado divulgado pelo RIC Mais, o advogado explicou que houve uma discussão intensa entre eles, que culminou em uma briga física, terminando com a morte de Cristiano.

Histórico e Outras Acusações

Antes de ser ouvido pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), o suspeito havia negado qualquer envolvimento com o assassinato, afirmando que não realizava programas. No entanto, investigações revelaram que ele é suspeito de envolvimento em outros crimes, incluindo roubos e extorsões contra pelo menos seis vítimas. Uma das vítimas teria sido extorquida em R$ 20 mil, com a ameaça de arma de fogo durante encontros marcados por aplicativos, onde as vítimas eram forçadas a realizar transferências via pix.

A Morte de Cristiano Luiz Freitas

Cristiano Luiz Freitas, jornalista de 45 anos, foi encontrado morto em sua residência no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na última terça-feira (4). O corpo da vítima foi localizado amarrado.

Ao longo de sua carreira, Cristiano trabalhou em diversos veículos de comunicação no Paraná, como a Gazeta do Povo, Grupo RIC Paraná, e o Hospital Pequeno Príncipe. Além disso, ele era dono de uma empresa especializada em comunicação social, com foco em cinema, área na qual conquistou prêmios, incluindo o Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. Seu trabalho também foi reconhecido em importantes festivais, como o Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis.