A Polícia Civil, através do setor de homicídios da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa concluiu, no último final de semana, as investigações sobre a morte do motoboy Anderson Luiz Fernandes, ocorrida na noite do dia 5 de abril, no bairro Contorno.
De acordo com as investigações, as equipes concluíram que no momento em que a vítima chegava do trabalho, teria avistado um indivíduo tentando adentrar em sua residência, quando teria dito a sua esposa: “Tem um noia tentando entrar aqui em casa”.
Diante da situação, a vítima teria confrontado o indivíduo, que lhe desferiu cinco golpes de faca, ocasionando na morte de Anderson, que teve tempo apenas de correr para dentro de sua residência e dizer para a esposa: “Ele me matou, chama o SAMU, ele me matou”. Anderson, que tinha dois empregos para sustentar sua família, deixou dois filhos menores.
O criminoso, que já havia sido preso e condenado por outro homicídio ocorrido no ano de 2017 e com anotações criminais por crimes como furto, roubo, ameaça, lesão corporal e corrupção de menores foi indiciado pela prática de homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima, cujas penas variam de 12 a 30 anos de prisão.
O Delegado Luís Gustavo Timossi, responsável pelo caso, orienta a população para sempre acionar a polícia em acaso visualizar alguém tentando adentrar em sua residência e que evite confrontar diretamente os criminosos. O delegado pontua ainda que a brutalidade do criminoso, que afirmou não estar arrependido do crime, é “absurda”. “É um indivíduo contumaz na prática de crimes, que destruiu uma família e estava cumprindo pena, em regime aberto, pela prática de crimes graves”, finaliza.
da PCPR/13ª SDP