Nesta terça-feira (3), o advogado do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), Celso Vilardi comunicou que a defesa não teve acesso as provas apresentadas contra o cliente dele e alegou não ter tido prazo suficiente. “Nós não tivemos acesso a prova e muito menos prazo suficiente {…} Nós não tivemos o tempo que tiveram a PF e a PGR. Em 34 anos é a primeira vez que eu vejo numa tribuna para dizer com toda a humildade, eu não conheço a integra deste processo”, acrescentou.
Em seu discurso, em que o advogado defende Bolsonaro em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação de golpe, e questionou sobre as provas apresentadas pela Polícia Federal contra o ex-presidente alegando não saber do que se trata.
Vilardi diz também que Jair Bolsonaro não realizou atentados contra o Estado Democrático de Direito, já que não há provas contra o ex-presidente.
O ex-presidente é acusado por editar e aprovar uma minuta golpista. Segundo acusação, o Bolsonaro apresentou o documento para os comandantes das Forças Armadas e os pressionou para aderir ao plano de golpe.
Vilardi considera não ser possível o reconhecimento do crime de golpe de Estado, reconhecer o crime de golpe de Estado, já que a PGR reconheceu o ato do plano golpista não foi consumado.
Por fim, Celso Vilardi fala sobre a delação do tenente-coronel da ativa do Exército Brasileiro, Mauro Cid. Ele aponta que foram alguns depoimentos realizados, mas ele mudou sua de versão diversas vezes, e isso apresenta muitas omissões e contradições.