Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que espera que os Estados Unidos apliquem mais sanções contra autoridades brasileiras após a condenação de seu pai pelo STF por planejar um golpe para permanecer no poder após a eleição de 2022. Ele alertou que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal que votaram pela condenação do ex-presidente podem ser alvo de sanções seguindo a Lei Magnitsky, que já foi usada anteriormente pelo governo Trump para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
Os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin apoiaram a condenação, enquanto Luiz Fux foi o único a votar contra. Eduardo Bolsonaro mudou-se para os EUA no início de 2025 para buscar apoio do presidente Donald Trump na tentativa de barrar os processos criminais contra o pai. A Lei Magnitsky nos EUA permite sancionar autoridades consideradas responsáveis por violações dos direitos humanos, e no contexto brasileiro já impactou ministros do STF, refletindo uma tensão política e diplomática entre os governos dos EUA e do Brasil relacionada ao julgamento do ex-presidente.