O deputado federal e candidato a prefeito de Ponta Grossa pelo Partido Verde (PV), Aliel Machado esteve em entrevista, manhã desta sexta-feira (9), no  programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba).

Confira os destaques da entrevista:

Aliel, 35 anos, está no terceiro mandato dentro do legislativo federal. Em 2022, o parlamentar foi reeleito com quase 100 mil votos. O líder político é o único ponta-grossense a presidir três comissões permanentes na Câmara Federal, entre elas as comissões de Ciência e Tecnologia; do Idoso; e da Cultura (cargo que ocupa atualmente). Atuou também como vereador e presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa em 2013.

Neste ano, Aliel foi incluído na lista dos cem parlamentares mais influentes do Brasil, feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). “Tenho muito orgulho da trajetória que eu construí junto com as pessoas”, assinala Aliel.

Quando questionado sobre o porquê da candidatura, o parlamentar diz: “tudo que eu podia fazer enquanto líder comunitário, vereador, deputado, eu fiz. Existem questões que dependem exclusivamente da decisão do Poder Executivo”. Continua: “eu posso elencar várias questões que eram de responsabilidade exclusiva do Poder Executivo, que por inércia do mesmo, eu fui lá e resolvi. (…) O nosso diferencial está no plano de governo”.

Jocelito Canto

Nas eleições de 2022, o ex-prefeito de Ponta Grossa, Jocelito Canto foi candidato a deputado federal e recebeu 74 mil votos, sendo o mais votado pelo PSDB no estado. Porém, o candidato concorreu sub judice e não pôde assumir a cadeira na Câmara dos Deputados porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferiu, por unanimidade, o recurso impetrado por ele contra a impugnação da candidatura.

A impugnação foi solicitada pelo deputado federal licenciado Sandro Alex e decorreu de uma condenação que ocorreu em 1999, em que o então prefeito de Ponta Grossa usou um policial da Assembleia Legislativa como segurança.

Sobre a impugnação do candidato e a perda da representatividade da cidade na Câmara, Aliel declara: “não tem questão de acordo quando se trata de problema judicial. Quem decide isso é a Justiça (…) sobre questão da Lei da Ficha Limpa. (…) Não fui o autor da peça”.

Partido dos Trabalhadores

Na última terça-feira (6), o deputado estadual e concorrente ao Executivo, Marcelo Rangel foi o entrevistado no Programa Manhã Total e comentou sobre a coligação do Partido Verde (PV), partido de Aliel, com o Partido dos Trabalhadores (PT), e sua rejeição pela população ponta-grossense. Sobre isso, Machado declarou tristeza “por uma pessoa que já foi prefeito da cidade (…) querer levar o debate (…) para o mesmo que afunda o Brasil; do ódio, da mentira, da raiva, e, nesse caso, principalmente da mentira”.

E continua dizendo que Marcelo “vem se aprofundando na capacidade de mentir. Ele é despreparado e, infelizmente, muito mentiroso”, afirma.

Aliel diz que o eleitor tem o direito de um posicionamento político, no entanto, o gestor público que quer fazer essa divisão partidária corre o risco de prejudicar muito a cidade. “Goste ou não goste, hoje o Governo Federal é presidido pelo Lula e é ali que nós temos a fonte, as condições de resolver os maiores problemas que a nossa cidade tem”, declara.

“Eu sou o único candidato nesta eleição que tem condições de conversar com todos os lados, que dialoga”, assinala o deputado, e continua: “aqueles que vêm aqui com ódio do governador, ou com ódio do Presidente da República, ou com ódio de um ministro, são pessoas que estão colocando a cidade em risco”, pontua.

Sobre sua imagem ser relacionada ao PT, o candidato diz que não criou essa imagem e afirma “não sou de família de políticos tradicionais da cidade, inclusive de famílias que coordenam grupos de comunicação, e que cotidianamente mentem sobre os outros. (…) Não têm serviço para mostrar para a cidade, pelo contrário, têm muitos escândalos”. E comenta que ganhou ações na Justiça contra blogs da cidade, que são patrocinados por grupos políticos, que mentiram sobre esse assunto.

Relembra que, quando presidiu a Câmara Municipal, decidiu pela cassação do mandato da ex-vereadora Ana Maria Holleben, que era do PT, investigada por forjar sequestro. Também, segundo ele, foi um dos primeiros a pedir pela cassação do mandato do ex-senador Delcídio do Amaral, que também fazia parte do PT. “Quando se trata de questões que nós entendemos ser corretas, não importa. Pessoas boas e ruins existem em todos os partidos”, afirma o candidato.

Ele ressalta que o que as pessoas deveriam observar no período eleitoral “é a capacidade de gestão, é se é ficha limpa, é ter condições de entregar aquilo que está se comprometendo, é ver o histórico de conquistas que nós temos pela nossa cidade”, pontua.

E finaliza o tema dizendo: “o que Ponta Grossa precisa não é de um DJ; Ponta Grossa não precisa de baderno, não precisa de artista; Ponta Grossa não precisa de escândalo. Ponta Grossa precisa de alguém que cuide da cidade, que tenha experiência de gestão, que tenha diálogo político, que converse com todos”.

Assista a entrevista na íntegra: