Relatório publicado nesta quinta-feira (04) mostra que a Controladoria-Geral da União (CGU) considerou a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada na Bahia, foi realizada por um preço menor do que o esperado. O empreendimento foi vendido em novembro de 2021, durante gestão de Jair Bolsonaro para o fundo árabe Mubadala Capital.

De acordo com a CGU, a precificação da refinaria utilizou “premissas excessivamente pessimistas”, já que foi feita durante a pandemia de covid-19. Além disso, o órgão questiona o motivo da Petrobras ter continuado com o processo de venda da RLAM enquanto havia solicitado ao Cade mais prazo para concluir a venda de outras seis refinarias participantes do mesmo plano de abertura do setor de refino brasileiro.

Para a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, o caso exige uma “investigação detalhada e rigorosa”. A parlamentar relembra ainda que o ex-presidente Bolsonaro já foi presenteado pela família real dos Emirados Árabes Unidos com itens de alto valor e não detalhou a entrada dos itens no Brasil.