A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores criticou a privatização da Sabesp, aprovada em sessão na noite desta quarta-feira (06) pelos parlamentares estaduais de São Paulo. “É impressionante como essa turma gosta de vender o patrimônio do povo”, pontuou Gleisi, complementando que se trata de um “neoliberalismo nefasto”.

“Altas tarifas e serviços ruins, a gente já sabe como funciona. É só lembrar do apagão da Enel, empresa de energia privatizada, que deixou 2,1 milhões de pessoas dias sem luz. Depois, vai ter que fazer o caminho de volta como está acontecendo em outros países”, escreveu a deputada no X.

Não é primeira vez que a parlamentar se posiciona contra privatizações. Em novembro, ao falar sobre o apagão da Enel, Gleisi apontou que “privatizar serviços essenciais nunca foi boa ideia e só dá certo para quem lucra com isso”. “Não podemos deixar os setores estratégicos brasileiros nas mãos de interesses privados”, destacou na ocasião.

Além da Enel, Gleisi se posicionou fortemente contra a privatização da Copel, no Paraná, tendo participado de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para evitar a venda da empresa. A deputada também assinou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a privatização. Na época, Gleisi escreveu no X sobre o assunto, destacando que países mais desenvolvidos estão realizando o processo inverso, incorporando serviços básicos na gestão governamental. “França acabou de concluir o processo de reestatização da maior empresa de energia do país. Sabe por quê? Por conta da tarifa alta. E o Brasil continua ultrapassado nessa discussão. Foi a Eletrobras e agora Ratinho Jr quer vender a Copel. Quem paga a conta por tanta visão retrograda é o povo. Salvem a Copel!”, publicou.