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Política

Durante sessão, vereador denuncia compra de voto para mesa diretora da Câmara

Parlamentar teria recebido R$ 100 mil para votar em favor de candidato indicado por empresário

há 2 horas

Edilson Kernicki

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Durante sessão, vereador denuncia compra de voto para mesa diretora da Câmara
Reprodução/YouTube

Quem acompanhava a sessão da Câmara de Vereadores de Mercês (MG), na Zona da Mata mineira, na última terça (2), foi surpreendido pela denúncia feita, ao vivo, pelo vereador Marcelio Estevam Teixeira - Marcelo Moto Som (Mobiliza), durante votação para definir a Mesa Diretora para 2026. O parlamentar colocou sobre a mesa R$ 100 mil em dinheiro vivo (R$ 50 mil em espécie e um cheque de R$ 50 mil), valor que ele diz ter recebido de um empresário e dono de posto de combustíveis da cidade para votar no candidato indicado por ele, o vereador José Ivanio de Oliveira (PSD).

A denúncia deu origem a um inquérito conduzido pela Polícia Civil e Promotoria de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A Polícia Militar foi acionada, durante a sessão, pela atual presidente, vereadora Rosimeire das Mercês Costa (Avante), para apreender o dinheiro. O inquérito, aberto pelo delegado Arthur Simões, da Polícia Civil de Mercês, vai apurar o caso. O Ministério Público determinou o envio de ofício à autoridade policial requisitando abertura do inquérito para investigação do eventual crime de corrupção.

A advogada Leury Oliveira, que defende o vereador Marcelio, disse ao G1 que o caso foi registrado na PM para a devida investigação. Uma pessoa respondeu ao G1, em nome do empresário Calixto Domingos Neto, apontado como o empresário que teria comprado o voto, que ele não vai se pronunciar sobre o caso. O empresário é irmão de prefeito eleito que foi impedido de tomar posse.

Importância da votação

O interesse em definir a Presidência da Câmara se justifica também pelo fato de que o novo presidente da Casa assume, também, interinamente, o cargo de prefeito. Donizete Calixto (Mobiliza), eleito em 2024 com 47,62% dos votos válidos, concorreu com candidatura indeferida com recurso, por estar inelegível. O presidente da Câmara fica no cargo até que saia decisão definitiva sobre o processo (quando se esgotarem as possibilidades de recurso). Quando for confirmado o indeferimento, o município deve ter nova eleição. Caso segue em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apesar da denúncia de compra de votos, o candidato José Elizio Ribeiro Coelho (PSD) foi eleito presidente da Mesa Diretora. Marcelio, que denunciou a compra, foi eleito vice-presidente da Câmara. Com a pendência judicial, José Elizio assume, interinamente, a Prefeitura, enquanto Marcelio assume a Presidência do Legislativo.

Com informações do Metrópoles e G1

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