O deputado estadual Marcelo Rangel esteve em sua primeira entrevista como candidato à Prefeitura de Ponta Grossa pelo Partido Social Democrático (PSD), nas eleições municipais de 2024, na manhã desta terça-feira (6), no  programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba).

Confira os destaques da entrevista:

A convenção do PSD de Ponta Grossa, aconteceu na noite dessa segunda-feira (5), e oficializou a candidatura de Marcelo a prefeito. O evento contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Junior, e de outras autoridades do estado.

Marcelo também é radialista, empresário, ex-prefeito por duas vezes do município e ex-secretário de Estado de Inovação.

“Eu sou apaixonado por essa cidade, é a razão da minha vida. Tudo o que eu conquistei ao longo dos meus mais de 50 anos vieram aqui da nossa comunidade. Quando eu iniciei a minha caminhada em 2006 eu coloquei o coração como o símbolo da nossa campanha (…). Isso é importante para mostrar o quanto nós temos de carinho e de amor pela nossa cidade”, declarou o ex-prefeito. Sobre a campanha eleitoral de 2024, ele diz que “será a eleição mais apaixonada, mais amorosa, mais carinhosa de toda a nossa história”, assinalou.

Conta que a vontade é que “a cidade volte a sorrir, ter orgulho. Volte a ser  protagonista do estado do Paraná”, diz o candidato.

Mandatos anteriores 

Rangel lembra que, quando iniciou seu primeiro mandato como prefeito, a cidade tinha a segunda maior dívida per capita de precatórios do Brasil; ao final da gestão o município possuía ‘Certidão A’, conforme relata. “Demos uma mudança na economia de Ponta Grossa”, diz.

Segundo ele, antes de sua gestão, a cidade não tinha nem 50% de pavimentação asfáltica. “A cidade era pobre, não tinha metade da sua infraestrutura”, destacou.

Saúde

Na saúde, o ex-prefeito lembra que em seus mandatos trouxe as Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátricas e neonatais. Ainda, conforme Rangel, o Hospital Regional não tinha estrutura. “Nós não tínhamos equipamentos, nós não tínhamos profissionais; tinha recém inaugurado o hospital sem absolutamente nada”, pontua.

Marcelo lembra o fechamento do Pronto Atendimento Infantil (PAI), que foi criado no seu mandato, pela atual gestão. “Era um sonho de realização em 2016, quando eu iniciei a vida pública. Eu inaugurei com o governador Ratinho Junior no Hospital da Criança e infelizmente o PAI não existe mais”.

O Centro de Atenção à Criança (CAC), criado no governo da prefeita Elizabeth Schmidt, segundo ele, “não tem tomografia, não tem equipamentos de raio-x”. Se uma criança precisar de urgência, é necessário de uma ambulância para transportar à UPA. Por este motivo, diz que não fechará portas, mas que vai reabrir o PAI.

Ainda, para desafogar as UPAS, vai estruturar as bases. “Saúde se faz primeiro na base, com agentes de saúde e atendimento especializado nos postos”, pontua.

Sendo assim, as Unidades Básicas de Saúde terão atendimentos por telemedicina. Segundo Marcelo, o projeto já existe em Curitiba e foi implementado pela deputada Marcia Huçulak, ex-secretária de Saúde da cidade, com auxílio da Secretaria de Estado de Inovação, da qual fazia parte.

Além disso, também seguindo o modelo da capital, será criado o Hospital do Idoso. “Nós vamos trabalhar juntos com a Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (SESA) e com o Governo do Paraná para termos a nossa unidade do Hospital do Idoso para atendimento da melhor idade”, afirma.

Propostas

Entre suas propostas para a nova candidatura, Marcelo pretende construir o Mercado Municipal, o qual é uma das promessas das campanhas anteriores, em uma nova área, que será revelada apenas na campanha eleitoral na televisão, e em Parceria Público-Privada (PPP).

No local do antigo projeto, a área será usada para um Centro de Operações Especiais da Polícia Militar e da Guarda Municipal, “é um centro integrado de segurança pública”.

O candidato também pretende levar professores de educação física, professores de artes marciais, cantores, músicos e outros profissionais para os bairros da cidade.

Destaca que, em seus mandatos anteriores, “a nossa criminalidade era menor, não tinha uma cidade violenta. Porque criminalidade e violência se combate não somente com Polícia Militar e Guarda Municipal, se combate com estrutura de educação, empreendedorismo, qualificação, esporte, lazer e cultura. E nós vamos contratar por credenciamento estes profissionais para darem aulas de graça no bairro”.