O deputado federal e candidato a prefeito de Ponta Grossa pelo Partido Verde (PV), Aliel Machado esteve em entrevista, manhã desta sexta-feira (9), no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba).
Confira os destaques da entrevista:
Aliel, 35 anos, está no terceiro mandato dentro do legislativo federal. Em 2022, o parlamentar foi reeleito com quase 100 mil votos. O líder político é o único ponta-grossense a presidir três comissões permanentes na Câmara Federal, entre elas as comissões de Ciência e Tecnologia; do Idoso; e da Cultura (cargo que ocupa atualmente). Atuou também como vereador e presidente da Câmara Municipal de Ponta Grossa em 2013.
Neste ano, Aliel foi incluído na lista dos cem parlamentares mais influentes do Brasil, feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). “Tenho muito orgulho da trajetória que eu construí junto com as pessoas”, assinala Aliel.
Quando questionado sobre o porquê da candidatura, o parlamentar diz: “tudo que eu podia fazer enquanto líder comunitário, vereador, deputado, eu fiz. Existem questões que dependem exclusivamente da decisão do Poder Executivo”. Continua: “eu posso elencar várias questões que eram de responsabilidade exclusiva do Poder Executivo, que por inércia do mesmo, eu fui lá e resolvi. (…) O nosso diferencial está no plano de governo”.
Saúde
“A situação de saúde de Ponta Grossa é extremamente grave e precisa ser resolvida imediatamente pelo novo prefeito”, afirma Aliel. Ele explica que a saúde pública é de responsabilidade tanto do Governo Federal, do Governo Estadual e do Governo Municipal; e eles devem conversar entre si. “Se um falha, o outro também vai falhar”, declara.
O dever do município é cuidar da atenção básica; “quando ele não cuida da prevenção as pessoas ficam mais doentes”, ressalta. O dever do Governo do Estado é fazer a gestão dos casos de média e alta complexidade. E o Governo Federal tem a responsabilidade de coordenar programas e fazer os investimentos através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ele diz que o colapso do sistema de saúde em Ponta Grossa se deve pela falta de incentivo aos funcionários das Unidades Básicas de Saúde (UBS), pela falta de profissionais especializados para complementar o Programa Saúde da Família. Explica que, quando a população não consegue ser atendida nas UBS, recorre às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), as quais acabam superlotando.
“Mais de 40% do atendimento hoje feito na UPA, poderia ser feito em uma Unidade Básica de Saúde”, pontua. Ele diz que a superlotação da UPA acontece, porque o Governo do Estado tem vagas suficientes nos hospitais.
Relembra que, como deputado federal, garantiu recursos para construção da nova torre do Hospital Regional, que terá 235 novos leitos, centros cirúrgicos, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), UTIs neonatal e 15 mil m².
Com o hospital, Aliel diz que os serviços terão que ser descentralizados. “Isso é uma programação pensando Ponta Grossa em 30, 40 anos”, diz o deputado.
“O fechamento do Pronto Socorro, feito na gestão da Elizabeth, que é culpa do Marcelo e do Sandro, foi feito nessa administração, nesse grupo político, foi feito sem um planejamento”, declara o candidato. E diz que só poderia ter sido feito, se tivesse uma alternativa para resolver o problema. “É por isso que a cidade está sofrendo”, pontua.
“Nós vamos melhoras as equipes da Saúde da Família, nós vamos implementar os programas que o Governo Federal está fazendo, como por exemplo, o Programa Mais Especialidades. Nos primeiros primeiros seis meses do meu governo em Ponta Grossa, (…) nós vamos conveniar com os hospitais da cidade para que, dentro das suas estruturas que não são SUS, possam tirar a repressão nas filas daquilo que é mais grave daquelas especialidades que as pessoas estão esperando há muito tempo”, destaca o candidato.
Recentemente, foi proposto pelo deputado a criação de uma UPA no bairro de Oficinas. Ele diz, que com esse pronto atendimento vai descentralizar e regionalizar os atendimentos.
Experiência na política
“Como gestor, essa relação que eu criei em Brasília ao longo dos últimos dez anos, essa experiência que eu adquiri, ninguém tem”, declara o deputado.
Assista a entrevista na íntegra: